Rodrigo Constantino
O ator Wagner Moura, Capitão Nascimento para os "íntimos", deu uma entrevista na revista Caros Amigos, aquela que faz proselitismo de esquerda. Durante a entrevista, o ator afirmou que não fala com a revista VEJA, pois sua linha editorial é de "extrema direita". Wagner Moura disse ainda que não poderia dar entrevista para uma revista que publica textos de Diogo Mainardi (publicava). Wagner Moura é apenas mais um "intelectual" brasileiro; um personagem famoso que, por isso, julga-se culto e preparado para falar de política e economia. O pior é que tem audiência, não apenas para os filmes, mas para suas "idéias"...
Em outra entrevista, agora à Folha, o ator de "Tropa de Elite" veio com essa, quando o repórter perguntou se ele continuava a favor de Lula:
"Pô cara, vou te falar, acho que Lula... [pausa] Eu tenho uma admiração grande pelo cara. Ele tem feito muita coisa legal. E eu ainda acredito na esquerda, não na boba, utópica, mas em um Estado intervencionista. Acho o liberalismo uma coisa perigosa. Deixar as coisas andarem nas mãos da iniciativa privada é perigoso. O Estado tem que ter poder. Se o Estado não cuidar da gente, não vai ser a IBM que vai cuidar."
Viram que profundo? Wagner Moura não gosta mais da esquerda utópica, mas sim daquele Estado intervencionista, clarividente e honesto, que vai "cuidar" de todos nós. O liberalismo é muito perigoso, afinal de contas. Onde já se viu empresas competindo para atender melhor a nossa demanda? IBM, Dell, Microsoft e Apple, cada uma delas tentando produzir coisas mais baratas e melhores, sob a ótica do consumidor. Isso é muito perigoso! Precisamos da proteção do Estado intervencionista, sem utopias. Somos crianças indefesas em busca de uma babá, e nada melhor do que políticos poderosos para esta tarefa. Quem precisa da IBM quando se tem Lula ou Sarney?
Quando vejo esta verborragia de atores, cineastas, arquitetos ou cronistas simpáticos, sempre penso em como a natureza costuma ser seletiva na distribuição de talentos. "Deus não dá asas à cobra", diz o ditado. Wagner Moura é, sem dúvida, um grande ator! Mas como pensador político... vai acabar no PSOL! Por isso respeito tanto a máxima de "cada um no seu quadrado", ou "cada macaco no seu galho". Gostaria de ter um décimo do talento teatral de Wagner Moura, nem que fosse só para encenar em família. Mas jamais faria Shakespeare no teatro. O público não merece isso.
E o público também não merece a cabecinha oca de Wagner Moura quando se trata de política. Melhor ficar só com o Capitão Nascimento mesmo. Não gostou? Então pede para sair!
O ator Wagner Moura, Capitão Nascimento para os "íntimos", deu uma entrevista na revista Caros Amigos, aquela que faz proselitismo de esquerda. Durante a entrevista, o ator afirmou que não fala com a revista VEJA, pois sua linha editorial é de "extrema direita". Wagner Moura disse ainda que não poderia dar entrevista para uma revista que publica textos de Diogo Mainardi (publicava). Wagner Moura é apenas mais um "intelectual" brasileiro; um personagem famoso que, por isso, julga-se culto e preparado para falar de política e economia. O pior é que tem audiência, não apenas para os filmes, mas para suas "idéias"...
Em outra entrevista, agora à Folha, o ator de "Tropa de Elite" veio com essa, quando o repórter perguntou se ele continuava a favor de Lula:
"Pô cara, vou te falar, acho que Lula... [pausa] Eu tenho uma admiração grande pelo cara. Ele tem feito muita coisa legal. E eu ainda acredito na esquerda, não na boba, utópica, mas em um Estado intervencionista. Acho o liberalismo uma coisa perigosa. Deixar as coisas andarem nas mãos da iniciativa privada é perigoso. O Estado tem que ter poder. Se o Estado não cuidar da gente, não vai ser a IBM que vai cuidar."
Viram que profundo? Wagner Moura não gosta mais da esquerda utópica, mas sim daquele Estado intervencionista, clarividente e honesto, que vai "cuidar" de todos nós. O liberalismo é muito perigoso, afinal de contas. Onde já se viu empresas competindo para atender melhor a nossa demanda? IBM, Dell, Microsoft e Apple, cada uma delas tentando produzir coisas mais baratas e melhores, sob a ótica do consumidor. Isso é muito perigoso! Precisamos da proteção do Estado intervencionista, sem utopias. Somos crianças indefesas em busca de uma babá, e nada melhor do que políticos poderosos para esta tarefa. Quem precisa da IBM quando se tem Lula ou Sarney?
Quando vejo esta verborragia de atores, cineastas, arquitetos ou cronistas simpáticos, sempre penso em como a natureza costuma ser seletiva na distribuição de talentos. "Deus não dá asas à cobra", diz o ditado. Wagner Moura é, sem dúvida, um grande ator! Mas como pensador político... vai acabar no PSOL! Por isso respeito tanto a máxima de "cada um no seu quadrado", ou "cada macaco no seu galho". Gostaria de ter um décimo do talento teatral de Wagner Moura, nem que fosse só para encenar em família. Mas jamais faria Shakespeare no teatro. O público não merece isso.
E o público também não merece a cabecinha oca de Wagner Moura quando se trata de política. Melhor ficar só com o Capitão Nascimento mesmo. Não gostou? Então pede para sair!
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