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quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Hora da Verdade

VAlte(Ref) Sergio Tasso Vásquez de Aquino
Da Academia Brasileira de Defesa e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil
Voltei recentemente de viagem de pouco mais de três semanas aos EUA, uma antiga e consolidada democracia, com um povo patriota e com elevado nível de cidadania, respeitoso do direito dos semelhantes, das leis e das instituições, e apaixonado por suas Forças Armadas, as quais, agradecido, reconhece como responsáveis por suas independência e liberdade, e garantes da paz, da grandeza e do progresso de que goza o país.

Abençoado pela graça divina do período pascal e inspirado pela leitura de dois livros maravilhosos, “Fale-nos Dele”, do Padre Fabio Ciardi, e “Cartas entre Amigos”, do Padre Fábio de Mello e de Gabriel Chalita, pude, desta vez, perceber melhor a realidade dos EUA e estabelecer correlações mais precisas com a nossa. Tudo produto de tranqüila e serena meditação.

A segurança e a paz de que se beneficiam os moradores da parte oeste da Florida, em que, mais uma vez, fiquei, no Condado de Pinellas, vizinho ao Golfo do México e à cidade de Tampa, são absolutas e totais. Pequenas cidades, lagos, parques, bosques e florestas com intensa vida animal selvagem, praias que se sucedem, todos limpos e bem conservados e ligados por magníficas estradas, repletas de pontes espetaculares e viadutos extremamente bem cuidados, condomínios suburbanos e rurais dotados de casas maravilhosas no meio da natureza... Residências sem muros, bonitas, novas ou bem conservadas, amplas, com jardins, gramados, flores, árvores, muitas com piscina, verdadeiras “máquinas de morar”, com calefação e refrigeração centrais, que as fazem quentes no interior no inverno e frias no verão... Um estilo de vida desejável, acolhedor, repousante, ao preço, em muitos casos, de apartamentos de sala e quarto conjugados em Copacabana, e ao alcance de quem trabalhe, ainda que em tarefas modestas, como o casal de empregados no Supermercado Publix da região, vizinhos da casa em que fiquei! As pessoas convivendo em harmonia, respeitando-se mutuamente, à natureza e ao meio ambiente, e à lei comum, fator final do equilíbrio social. Tudo isso, a despeito da forte crise econômica que assola o país há anos...
Enquanto isso, no Brasil, principalmente nas grandes cidades e no campo, mas também e cada vez mais nas pequenas cidades do interior, a parcela majoritária, honrada e cumpridora dos deveres e da lei da população vive estressada, angustiada, agitada e insegura, pelo clima de incerteza sobre o presente e o futuro em que vive imersa. Para mim, e desde há muito tempo, pelo menos desde 1990, os grandes responsáveis por essa situação indesejável têm sido o governo, em suas diversas manifestações e configurações, e os meios de comunicação.
O primeiro, por incompetência, corrupção e perversão ideológica, fatores negativos em crescente expansão, com agravamentos acentuado no período 1994-2002 e exponencial nos anos mais recentes. Os três poderes da República, nos três níveis administrativos, estão igualmente contaminados pelos maus usos, costumes e procederes que tanto agridem, constrangem e confrangem as pessoas patriotas, honradas e de bem, por isso comprometidas com a grandeza, os valores, as virtudes e a História do Brasil e com o bem-estar dos concidadãos e o futuro baseado na construção solidária do Bem Comum, da Pátria justa e equânime, com oportunidades de desenvolvimento e realização para todos.
O século passado testemunhou, amarga e sofridamente, o advento de duas perversões totalitárias que levaram a humanidade a enorme sofrimento e à perda de milhões de vidas por suas experimentações cruéis, visando à instalação de “nova ordem” de inspiração diabólica : o nazismo e o comunismo, irmãos siameses da maldade e da opressão, um baseado na pretensa supremacia de uma “raça”sobre as demais, o outro na predominância sem questionamento do partido único todo-poderoso, AUTÊNTICA RELIGIÃO SEM DEUS, sistema em que o ser humano se vê reduzido a coisa, mero fator de produção.
O resultado da Segunda Guerra Mundial determinou o sepultamento da macabra utopia nazista, mas provocou a expansão a ferro e fogo do comunismo a muitos países, em todas as partes do mundo, cujas populações foram escravizadas e martirizadas em nome do estabelecimento da pretensa “ditadura do proletariado”, em verdade o poder absoluto de minorias ressentidas e insanas, cruéis e sanguinárias, inimigas e exploradoras do povo. A queda do Muro de Berlim e a derrocada do império soviético trouxeram novas esperanças de paz e harmonia ao mundo, que, infelizmente, se têm revelado baldadas. Bastiões da crueldade e do atraso comunistas continuam imperando em regiões importantes do mundo, escravizando e infelicitando seus povos e negando-lhes o direito à liberdade, `a autodeterminação e à felicidade, como ocorre, por exemplo, na Coréia do Norte, na China, no Vietnam, em Cuba... E contam com admiradores e seguidores fanáticos por toda a parte, principalmente nas regiões mais pobres e atrasadas de América Latina, África e Ásia, com populações mais fáceis de enganar e envolver, extremamente articulados e operantes, sequiosos de estabelecerem, em seus pagos, novos ”paraísos socialistas” de seguimento marxista radical. A esse messianismo satânico se dedicam com todos os engenhos e forças!
No Brasil, a ação perversa do comunismo em busca do poder a qualquer preço teve três tempos. Em novembro de 1935, pela cruenta e traiçoeira Intentona Comunista, que procurou estabelecer o sistema bolchevista entre nós pelo uso das armas, mas foi dominado pela reação pronta, eficaz e patriótica das Forças Armadas. Em 1963/1964, pela ação política de agitação e propaganda do governo federal da época, obstada pela reação do povo e das Forças Armadas, que devolveu o País ao leito da normalidade constitucional e ao ordenamento jurídico de direito pelo movimento restaurador de 31 de março de 1964. Já no governo, mas ainda não senhores absolutos do poder, os enamorados de Stalin, Mao e Fidel e suas nefastas ideias e ações viram negados seus projetos de dominação sobre nossa terra e nossa gente na undécima hora. Recolheram-se, pois, à clandestinidade e apelaram à luta armada, nos campos e nas cidades, segundo as inspirações que os animavam, guerrilha campesina do modelo maoista chinês, “o cerco das cidades pelo campo”; guerrilha foquista de orientação cubana e tabulada por Regis Debray; guerrilha urbana, ensinada por Carlos Marighella em seu “minimanual” de ampla difusão sobre o assunto. Em todos os casos, lançando mão do terrorismo, do derramamento de sangue, da matança de inocentes.
A pretexto de um alardeado “amor à humanidade”, jamais os esquerdistas radicais se detiveram diante do assassinato frio, seletivo ou indiscriminado, de pessoas, dentro de sua estranha e nefasta lógica de que “os fins justificam os meios” e de que “moral é tudo o que contribui para a vitória da causa vermelha”! Desse modo, cinquenta milhões na China, vinte milhões na antiga União Soviética, mais de três milhões no Sudeste Asiático, dezenas de milhares na Europa Oriental, em Cuba, na África, na América Latina, em todas as partes em que os comunistas assumiram o poder ou lutaram por isso, inclusive no Brasil, foram as pessoas trucidadas pela sanha vermelha.
Uma das características básicas do comunismo é o emprego sistemático do engano e da mentira como “armas políticas”. Por desprezarem a “moral burguesa”, baseada no patrimônio comum da humanidade representado pela filosofia grega e pelo direito romano clássicos, pelos princípios éticos, morais e religiosos do judaísmo, do cristianismo e de outras denominações religiosas que se orientam para o Bem, a Justiça e a realização integral do ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, não se pejam seus seguidores de falsearem sempre a verdade para atingir seus objetivos, para justificar ou mascarar os mais cruéis feitos. Como no Massacre de Katyn, quando 15.000 oficiais poloneses tomados prisioneiros no início da Segunda Grande Guerra, depois da invasão dupla do seu país, pelos alemães a oeste e pelos soviéticos a leste, foram assassinados na floresta desse nome pela polícia secreta stalinista (NKVD), que depois atribuiu o macabro e hediondo crime aos então comparsas e aliados da Gestapo nazista.
No caso brasileiro, não foi diferente. Afastados do governo e derrotados no seu propósito de transformar o Brasil numa “república socialista”, os seguidores das linhas chinesa, cubana e trotkysta do comunismo passaram `a luta armada, com seus numerosos grupos e tendências, cujos líderes foram treinados no exterior (Cuba, China, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia...) para esse fim, engajados em ações de terrorismo e guerrilha, com assaltos (“expropriações”), atentados a bomba, sequestros, assassinatos e ”justiçamentos“ dos próprios companheiros nos quais haviam perdido a confiança, nas cidades e no campo, sempre visando `a implantação do jugo comunista. Estabelecida a anistia, por iniciativa dos Generais- Presidentes dos dois últimos governos militares, que buscavam a pacificação nacional segundo o exemplo histórico do Duque de Caxias, puderam antigos guerrilheiros e terroristas, que se haviam exilado, sido trocados por diplomatas estrangeiros sequestrados pela guerrilha, ou mesmo fugido do Brasil, retornar ao País, voltar à vida e às atividades normais, (re)ingressar na vida política, muitos dos quais ascendendo democraticamente, pelo voto cujo usufruto certamente negariam a adversários e inimigos se poder fossem, aos mais altos postos do Executivo e do Legislativo.
No terceiro movimento pela conquista do Brasil, a partir de 1990, mas com ênfase, eficiência e resultados cada vez maiores de 1994 a 2002 e, principalmente, desde 2003 até os dias atuais, os seguidores do comunismo passaram a utilizar-se dos princípios, métodos e conceitos de Antonio Gramsci, o teórico do eurocomunismo e das ações para paulatina, permanente e sutil modificação do senso comum, do espírito crítico, dos valores das sociedades-alvo, levando-as a perder a vontade, a virtude, o espírito, a fortaleza, para mais facilmente serem dominadas. Utilizando-se primorosamente da propaganda, da mentira e dos meios de comunicação social, das cátedras e dos púlpitos, de todos os meios de convencimento e persuasão, infiltrados convenientemente e numa expressão sequer imaginada por Goebbels, o mestre nazista do engano.
Daí as programadas destruição e desmoralização de tudo o que é bom no País, da saúde, da educação, da segurança, do saneamento, da infraestrutura estratégica (energia, transporte e comunicações), da capacidade militar e de defesa da Nação, da ética, da moral, do espírito e da alma nacionais. Através do aparelhamento do Estado, da aliança estratégica com todos os segmentos podres da política brasileira, de todos os partidos, da desenfreada corrupção que se alastra como câncer maldito, da abulia, da indiferença, da insensibilidade para reagir injetadas nas gentes e em suas lideranças pela perversão DA PROPAGANDA OFICIAL E DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, NOTADAMENTE A TELEVISÃO, COM SEUS REALITY-SHOWS E NOVELAS IMORAIS/AMORAIS E PROGRAMAS NOTICIOSOS SENSACIONALISTAS E EUFÓRICAMENTE EXIBIDORES E PROPAGANDISTAS DE TODAS AS MAZELAS, CRIMES E TRAGÉDIAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS, QUE INVADE OS LARES SEM CONTROLE, EM TODOS OS HORÁRIOS. Assim, vulgarizadas, difundidas e transformadas em modelos a serem imitados todas as torpezas, vilanias e atitudes reprováveis, vão sendo as gerações mais novas, o futuro, desde a infância e por toda a juventude, contaminadas e modificadas para pior em seus valores, metas, objetivos, comportamentos e aspirações. O nihilismo, o egoísmo, a alienação são a triste tônica da época, a que se somam a crescente criminalidade e o flagelo generalizado das drogas, mal e mal combatidos, quando não tolerados ou incentivados, também para fins político-subversivos.
Seguindo o modelo do PCUS, o “partido dos trabalhadores e camponeses da União Soviética”, entronizou-se entre nós o grupamento político que visa à conquista permanente do poder e à transformação do Brasil numa terra de escravos, subjugada e sem esperança, sob a liderança dos candidatos a stalins tupiniquins. Sua ação, facilitada pelo acesso ao governo, tem obtido sucesso até agora, pela paulatina e constante desmoralização do Legislativo, transformado em balcão de negócios pelo emprego de recursos desviados do Erário para corromper os legisladores menos virtuosos, em impressionantemente grande número existentes. Extremamente preocupante, também, tem sido a constância das nomeações de inspiração político-partidária para os mais altos níveis do Judiciário, poder fundamental para o equilíbrio da sociedade e para a primazia do Direito, da Justiça e da Ordem, mas a que se têm concedido vantagens, remuneratórias e de toda natureza, excepcionais e fora da realidade brasileira, como ao Legislativo, alimentando e inflando egos, vaidades e complexos de superioridade. O crescente predomínio do Executivo e de sua vontade sobre os demais poderes ameaça, sim, a persistência da democracia entre nós. O resultado do julgamento (finalmente!) do “mensalão”, previsto para os próximos meses, será decisivo para os rumos a serem seguidos pelo Brasil.
Desde 1990, também e de forma persistente, tem crescido o cerco contra as Forças Armadas, apequenadas em sua histórica, patriótica e moralizadora participação na Política Nacional, restringidas nos recursos bélicos para defender a Pátria, suas independência, soberania e integridade do Patrimônio Nacional, aviltadas na remuneração aos seus dedicados integrantes, que, nesse respeito, se viram crescentemente transformados em servidores de segunda classe do Estado. O resultado tem sido o afastamento prematuro da nobre carreira das armas por muitos, em busca de melhores condições de vida para as famílias, a renúncia dos jovens de melhores condições econômico-financeiras e sociais a ingressar nas escolas militares de formação, ao contrário do que era tão comum no passado. Juntem-se a isso as sistemáticas campanhas de descrédito e calúnias movidas contra as Forças Armadas e os militares, por inspiração também oficial, nos meios de comunicação sociais comprados pelas verbas oficiais de propaganda e por “perdões” espúrios de débitos fiscais, recrudescidas a cada vez que estouram escândalos envolvendo agentes do governo ou se revelam pesquisas públicas que mostram, apesar de tudo, como o povo respeita, aprecia e apoia seus militares, no seu trabalho heróico e diuturno, em todos os rincões do País, no nosso espaço aéreo e no mar, nos rios e nos lagos, não importa quão minguados e escassos os recursos disponíveis, de defender, engrandecer, aperfeiçoar e amar, sem reservas ou limitações, nossa idolatrada Pátria comum!
O revisionismo histórico em andamento, pelo predomínio de simpatizantes da esquerda radical nas editorias e centros de reportagem dos principais meios de comunicação e na orientação dos livros e textos destinados ao ensino, em seus diversos níveis, ajuda a criar e difundir versões da “estória do Brasil” que vão fazendo a cabeça do povo e da juventude estudantil, para que aceite a revolução em curso. A mensagem é basicamente de ódio, preconizando as divisões e a luta de classes em todos os segmentos da sociedade e em todas as atividades. Um alvo preferencial são sempre os militares e as Forças Armadas, com o emprego dos jargões conhecidos e repetidos sem parar de “ditadura militar”, “anos de chumbo”, “gorilas”, ”torturadores”, contra eles assacados de forma generalizada, irresponsável, mal intencionada e leviana, para rotular e tentar desmoralizar sua ação decisiva e patriótica em defesa da Nação ameaçada em passado recente, quando, estimulados pelo povo e a ele irmanados, derrotaram a avalanche vermelha que se aprestava para engolfar e dominar o País.
O projeto de “construir o “Brasil socialista”, numa constelação da “União das Repúblicas Socialistas da América Latina”, cujo embrião hoje inclui Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Equador, Argentina, Paraguai, segundo a orientação do Foro de São Paulo, que reeditou e atualizou a Organização Latino-Americana de Solidariedade –OLAS cubana dos 1960, é uma realidade. Governantes e líderes políticos do partido dominante não escondem admiração, apoio e respeito filial por Fidel Castro e o comunismo cubano, cujo modelo consideram ideal, em sucessivos pronunciamentos públicos e nas visitas de beija-mão a Havana. O partido no governo tem procurado manietar a imprensa livre, por diversas tentativas legislativas desde o primeiro período Lula, baldadas, felizmente. Tem mostrado seu vezo totalitário, infenso ao diálogo e à opinião contrária à sua, também pelo incentivo e apoio à ação destrutiva e invasiva do MST e similares, nas cidades e no campo. Um clímax dessa deletéria atuação foi registrado no sítio ao Clube Militar e nas ameaças e agressões aos seus sócios, que participavam do painel “1964 – A Verdade”, em 29 de março de 2012, pela horda truculenta de arruaceiros jovens, para isso especialmente convocados por figuras conspícuas e aliadas do governo.
Diante dessa realidade aqui focalizada, da crise e da ameaça mais sérias que já se apresentaram contra a democracia no Brasil, a paz social, a ordem e o progresso, a integração nacional, duas perguntas se impõem:
POR QUE OS GUERRILHEIROS E TERRORISTAS QUE PEGARAM EM ARMAS CONTRA O GOVERNO LEGAL NAS DÉCADAS DE 1960, 1970 E 1980 ESCONDEM QUE LUTAVAM PELA IMPLANTAÇÃO CRUENTA DO COMUNISMO NO BRASIL E SEMPRE ALEGAM, MENTIROSAMENTE, QUE ERAM “COMBATENTES PELA LIBERDADE E PELA DEMOCRACIA”?
ATÉ QUANDO A NAÇÃO BRASILEIRA E SEUS LÍDERES, CHEFES E COMANDANTES RESPONSÁVEIS APENAS ASSISTIRÃO AOS FATOS EXTREMAMENTE GRAVES QUE SE DESENROLAM, DE REPERCUSSÃO DECISIVA NO FUTURO DA PÁTRIA?
Confiemos em que Deus jamais desamparará o Brasil e não permitirá que o ódio suplante o Seu Amor entre nós, mas cada um dos patriotas terá de realizar sua parcela na construção do Bem e na defesa da Justiça. Como sinalizou Barroso, do mastro da Fragata “AMAZONAS”:
 
O BRASIL ESPERA QUE CADA UM CUMPRA O SEU DEVER!
 
Rio de Janeiro, RJ, 11 de junho de 2012, 147* Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo. 
 
“SUSTENTAR O FOGO QUE A VITÓRIA É NOSSA”.

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