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quinta-feira, 15 de março de 2012

Reunião de 12 de Março de 2012

Prezados amigos e amigas, boa noite.


Conforme lhes falei, comparecí à reunião programada pelo nosso comandante.
Antes de transmitir o desenrolar da Reunião, devo acusar e agradecer o envio dos vários e-mail me desejando sucesso na citada reunião.

O comparecimento ao ato foi muito bom. Além de três dos quatro Ministros do STM, estavam presentes 20 dos 29 Gen Ex da Reserva que residem em Brasília.

Ini cialmente, fomos recebidos pelo Cmt e por todos os Gen Ex da Ativa que servem na Guarnição da Capital. Após um papo descontraído e o cafezinho de praxe, passamos ao auditório do Gabinete.
As primeiras palavras do Cmt foram de agradecimento pelo comparecimento e ressaltando serem as suas preocupações as mesmas nossas. A seguir relembrou a aceitação do Exército que tem alcançado 72% da população e que devemos fazer um esforço para aumentar esse índice.
Continuando, teceu comentários sobre O manifesto do Clube Militar e ao artigo do Marco Felício em apoio ao citado manifesto. Nesse contexto, foi levantado o NÃO CONSENSO entre os três Clubes Militares, a INOPORTUNIDADE do surgimento do Manifesto (sem citar os motivos), bem como OS TERMOS apresentados nos textos dos já citados documentos.

Ademais, o Cmt nos informou sobre a sua exclusiva responsabilidade em resolver o impasse e que ninguém seria punido pelo fato de ter subscrito o artigo do Felício.

Essa Conversa foi objetiva e sintética.


Quando parecia estar terminada a reunião, eu pedi para falar.
Externei a minha posição, de quem assinou o artigo do Marco Felício, e que, contrariando as palavras do Min Def, entende que não o havia ofendido, nem tampouco cometido alguma transgressão. Por oportuno, li o trecho, já remetido a vocês, que finaliza ....com as palavras "PARA FAZÊ-LO".
Acrescentei, ainda, que ele (Min Def) e o Sr CMT (!), NÃO TINHAM AUTORIDADE, NEM LEGITIMIDADE para mudar as decisões do Clube Militar.
Além disso, falei que ele, Cmt, por ter pedido a retirada do manifesto do site do CM e o Tibau por tê-lo atendido, FORAM OS RESPONSÁVEIS POR TODA ESSA CELEUMA.
Aproveitei, também, a oportunidade para dizer que nós, da Reserva, nos sentimos ofendidos e desconsiderados quando tivemos a infelicidade de ler na mídia as palavras do ex – presidente Lula, na Colômbia, dizendo que "O MILITAR BRASILEIRO É FACILMENTE CONTROLADO, BASTA LHE OFERECER
QUALQUER MIGALHA".
E o pior, aceitamos essas ofensas sem dizer nada!

Ainda falei que nessa ocasião, sim, cometi uma transgressão, através da difusão de um e-mail com a minha opinião sobre o desaforo.
Depois de mim, falou o Gen Benito sobre a Comissão da Verdade, enfatizando os pronunciamentos das duas Ministras.
Em seguida, falou o Gen Max Hoertel sobre a troca de nome de uma rua em Porto Alegre.
O Gen Fernades, do STM, fez comentários semelhantes aos do Gen Benito, e, por último, falou o Gen Magioli, argumentando não ter assinado o Manifesto, baseado em duas premissas consideradas por ele como falsas: uma seria a de que o Min Def teria dado “ordem” ao Gen Enzo para determinar a retirada do manifesto do site do CM, e a outra seria a de ter passado a responsabilidade ao Cmt Ex para punir os que subscreveram o artigo do Felício. Segundo o Magioli, se isso tivesse acontecido, o Enzo teria colocado o seu cargo à disposição.
Outras quatro intervenções foram muito interessantes:
1ª - O Gen Paiva Chaves, bastante sintético, disse não ter gostado do texto do Manifesto do Clube, entretanto, o Clube Militar não podia sofrer ingerência das autoridades já mencionadas.
2ª - O Gen Raposo perguntou sobre a suspensão das festividades do 31 Março. A resposta do Cmt não foi convincente.
3ª - O Gen Montedônio, após afirmar que havia assinado o artigo do Felício, mas que seu nome não havia aparecido nas últimas relações por
problemas de computador, lembrou que precisamos nos unir a fim de evitar, por todos os meios, uma cisão na Instituição. Ressaltou, ainda, as contantes investidas sofridas pelo Exército e que temos de rebatê-las.
4º - O Gen Cerqueira do STM, fez uma observação muito oportuna sobre a Comissão da Verdade. Ele se referiu a possibilidade de surgirem duas vertentes advindas de um relatório manipulado. Uma é, no mínimo, com o intuito de denegrir a figura de muitos militares que passarão a ser vilipendiados através da mídia e a outra, pior do que a primeira, é conseguir tamanho respaldo na opinião pública que permita entrar com uma ação no STF, a fim de obter a revisão da lei da anistia.
Prezados amigos, eu saí muito preocupado da Reunião, Principalmente, por testemunhar uma difícil situação pela qual está passando nosso Comandante.
Ainda, não sei como ajudá-lo, mas precisamos, desde já, CERRAR FILEIRAS EM TORNO DO MESMO a fim de EVITAR UMA POSSÍVEL CISÃO NO NOSSO QUERIDO EXÉRCITO.

Abraços, Medeiros.
OBS: Não me pediram reserva a respeito, portanto eu, também, não lhes peço.

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