Por José Geraldo Pimentel
Certo dia sai com o cão e um de meus filhos. Dado momento o garoto
se distraiu e o cão levantou a pata e mijou em sua perna. Como não fora comigo,
não reagi. Em outra ocasião escutei o cão ciscando em cima da poltrona. Lá
chegando verifiquei que o cão tinha mijado na poltrona. Como não era eu que ia
limpar a poltrona, não reagi. À noite fazia calor. Peguei um colchonete e o
estendi na sala, à frente do aparelho de ar condicionado. O cão veio deitar ao
meu lado. De madrugada senti que a cabeça estava molhada. Acendi a luz e
descobri que o cão tinha mijado em minha cabeça. Aí não pude fazer mais
nada!
Situação análoga está acontecendo com as Forças Armadas.
Primeiro o ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, chamou os
militares de ‘bando’. Ninguém reagiu.
Dias depois o ministro da Defesa, Nelson Jobim, desafiava os oficiais do Alto Comando do Exército, ameaçando-os de prisão caso reagissem contra a publicação de um livro que enaltecia os comunistas do Araguaia. Ninguém reagiu.
Logo depois o mesmo ministro, sentindo-se encorajado pela fraqueza dos militares, dizia alto e bom som que não tinha medo de confrontamento, desafiando os militares. Ninguém reagiu.
No embalo surgiu o chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, e ameaçava chamar os oficiais generais de covardes caso não comparecessem a um evento em que se celebrava a memória de terroristas e guerrilheiros que lutaram contra os militares, querendo impor uma nova forma de governo no país. Ninguém reagiu.
O ministro ainda requisitava uma aeronave da Força Aérea Brasileira e levava os restos mortais de um guerrilheiro para ser sepultado em Fortaleza, com direito a bandeira do Partido Comunista do Brasil estendida sobre o caixão ao lado da Bandeira do Brasil. Ninguém reagiu.
O ex presidente Lula inaugurava na Praça XV, no Rio de Janeiro, uma estátua em homenagem a um pseudo ‘almirante negro’, desafiando a Marinha do Brasil. Ninguém reagiu.
Na Bahia o presidente Lula glorificava os comunistas Carlos Marighella e Gregório Bezerra, chamando-os de heróis nacionais por terem lutado contra as FFAA brasileiras. Ninguém reagiu.
Proibiram-se a realização de palestras relativas à data 31 de março de 1964, e ninguém reagiu.
Missa comemorativa a este evento teve a proibição explicita do comparecimento de militares da ativa, inclusive a presença do capelão militar. Ninguém reagiu.
Enquanto os militares permaneciam calados, sem protestar, propagou-se uma onda de eventos em que se afrontava a instituição militar: exposições fotográficas, criação de Museu da Ditadura Militar, criação de Arquivo Nacional para ‘guardar os registros da violência praticada pelos militares’,- só os militares foram violentos na luta armada dos anos 64 /74. Caravana da Anistia correndo o país e reconhecendo terroristas e guerrilheiros como perseguidos políticos, dando-lhes o direito de serem indenizados com quantias milionárias e pensões astronômicas sem desconto de Imposto de Renda. Criação de CD-ROM em que se mostram os militares como elementos sanguinários, predadores que atacaram pobres vítimas que lutaram apenas em defesa da democracia. Filme,- Amor e Revolução,- foi exibido na televisão recontando a história, onde era mostrada a imagem desvirtuada das FFAA. E ninguém reagiu.
Agora foi colocada uma pá de cal definitiva sobre os restos mortais das FFAA.
Os Clubes Militares ousaram lançar um manifesto,-"Compromissos...",- em que reprovava a atitude da presidente da república, senhora Dilma Rousseff, que permite que duas de suas ministras de Estado e seu partido ataquem as FFAA e ameacem os seus membros com um tribunal de exceção.
Dias depois o ministro da Defesa, Nelson Jobim, desafiava os oficiais do Alto Comando do Exército, ameaçando-os de prisão caso reagissem contra a publicação de um livro que enaltecia os comunistas do Araguaia. Ninguém reagiu.
Logo depois o mesmo ministro, sentindo-se encorajado pela fraqueza dos militares, dizia alto e bom som que não tinha medo de confrontamento, desafiando os militares. Ninguém reagiu.
No embalo surgiu o chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, e ameaçava chamar os oficiais generais de covardes caso não comparecessem a um evento em que se celebrava a memória de terroristas e guerrilheiros que lutaram contra os militares, querendo impor uma nova forma de governo no país. Ninguém reagiu.
O ministro ainda requisitava uma aeronave da Força Aérea Brasileira e levava os restos mortais de um guerrilheiro para ser sepultado em Fortaleza, com direito a bandeira do Partido Comunista do Brasil estendida sobre o caixão ao lado da Bandeira do Brasil. Ninguém reagiu.
O ex presidente Lula inaugurava na Praça XV, no Rio de Janeiro, uma estátua em homenagem a um pseudo ‘almirante negro’, desafiando a Marinha do Brasil. Ninguém reagiu.
Na Bahia o presidente Lula glorificava os comunistas Carlos Marighella e Gregório Bezerra, chamando-os de heróis nacionais por terem lutado contra as FFAA brasileiras. Ninguém reagiu.
Proibiram-se a realização de palestras relativas à data 31 de março de 1964, e ninguém reagiu.
Missa comemorativa a este evento teve a proibição explicita do comparecimento de militares da ativa, inclusive a presença do capelão militar. Ninguém reagiu.
Enquanto os militares permaneciam calados, sem protestar, propagou-se uma onda de eventos em que se afrontava a instituição militar: exposições fotográficas, criação de Museu da Ditadura Militar, criação de Arquivo Nacional para ‘guardar os registros da violência praticada pelos militares’,- só os militares foram violentos na luta armada dos anos 64 /74. Caravana da Anistia correndo o país e reconhecendo terroristas e guerrilheiros como perseguidos políticos, dando-lhes o direito de serem indenizados com quantias milionárias e pensões astronômicas sem desconto de Imposto de Renda. Criação de CD-ROM em que se mostram os militares como elementos sanguinários, predadores que atacaram pobres vítimas que lutaram apenas em defesa da democracia. Filme,- Amor e Revolução,- foi exibido na televisão recontando a história, onde era mostrada a imagem desvirtuada das FFAA. E ninguém reagiu.
Agora foi colocada uma pá de cal definitiva sobre os restos mortais das FFAA.
Os Clubes Militares ousaram lançar um manifesto,-"Compromissos...",- em que reprovava a atitude da presidente da república, senhora Dilma Rousseff, que permite que duas de suas ministras de Estado e seu partido ataquem as FFAA e ameacem os seus membros com um tribunal de exceção.
E não deu outra coisa com a notícia que explodiu como
uma bomba nos
corredores palacianos.
Imediatamente a presidente da república espumando como uma caranguejeira, chamou o ministro da Defesa e ordenou que reunisse os comandantes militares e os três presidentes dos clubes militares.
(A cena não chegou a ser inusitada porque já fora vista no interior da Bahia).
Tão logo formou-se o grupo de milicos a sua volta, ela não titubeou duas vezes. (..). Sobrou água para todos os lados.
Os militares tiraram o manifesto do site e no lugar postaram uma nota com uma desculpa esfarrapada, - "Com relação à nota Manifesto Interclubes Militares de 16/02/2012, os presidentes dos clubes militares desautorizam o referido documento",- jogando por terra a reputação do Clube Militar do Rio de Janeiro, uma entidade representativa dos militares, com grande credibilidade no país, coberta de glórias pelas lutas travadas em defesa da democracia.
Agora a agremiação se transformou num clube de várzea, que só recebe bordoada e não ganha nenhuma partida. É no que deu o clube ser representado atualmente por uma figura sem voz ativa, medrosa, que se acovarda diante de um latido de uma mulher que acha que tem o rei na barriga, por estar provisoriamente à frente da presidência de uma nação.
Imediatamente a presidente da república espumando como uma caranguejeira, chamou o ministro da Defesa e ordenou que reunisse os comandantes militares e os três presidentes dos clubes militares.
(A cena não chegou a ser inusitada porque já fora vista no interior da Bahia).
Tão logo formou-se o grupo de milicos a sua volta, ela não titubeou duas vezes. (..). Sobrou água para todos os lados.
Os militares tiraram o manifesto do site e no lugar postaram uma nota com uma desculpa esfarrapada, - "Com relação à nota Manifesto Interclubes Militares de 16/02/2012, os presidentes dos clubes militares desautorizam o referido documento",- jogando por terra a reputação do Clube Militar do Rio de Janeiro, uma entidade representativa dos militares, com grande credibilidade no país, coberta de glórias pelas lutas travadas em defesa da democracia.
Agora a agremiação se transformou num clube de várzea, que só recebe bordoada e não ganha nenhuma partida. É no que deu o clube ser representado atualmente por uma figura sem voz ativa, medrosa, que se acovarda diante de um latido de uma mulher que acha que tem o rei na barriga, por estar provisoriamente à frente da presidência de uma nação.
...
As FFAA vêm passando por um processo de desgaste moral em função da fraqueza de seus chefes militares. Umas traíras covardes que só mijam para baixo. Para cima agem como uns potros, que ficam de bocas abertas recebendo mijada de quem está por cima! Não demora muito e a instituição militar é transformada em guarda pretoriana, a serviço dos governantes de plantão, perdendo a áurea de força permanente de defesa do Estado.
Moral da história:
As FFAA vêm passando por um processo de desgaste moral em função da fraqueza de seus chefes militares. Umas traíras covardes que só mijam para baixo. Para cima agem como uns potros, que ficam de bocas abertas recebendo mijada de quem está por cima! Não demora muito e a instituição militar é transformada em guarda pretoriana, a serviço dos governantes de plantão, perdendo a áurea de força permanente de defesa do Estado.
Moral da história:
Quem não age em tempo, finda como eu, levando mijada de cão na cabeça enquanto dorme!
Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2012.
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