Acredito
que alguns setores das esquerdas
brasileiras subestimaram a capacidade dos militares da Reserva de
reagirem contra o estado de coisas por que passa o País.
Era de se esperar que parte da
“Intelligentsia” nacional fosse, no mínimo, mais inteligente, ou menos
parcial.
O jornal Estado SP -
06 Mar 12, faz
referência a um manifesto de cineastas
brasileiros no qual, entre outras coisas, repudiam as recentes
declarações de militares, com destaque para a inquietação de oficiais da
reserva, com relação à Comissão da
Verdade.
Em meio àqueles surrados chavões esquerdistas, o manifesto diz
que os diretores de cinema
repudiam os ataques "desses setores minoritários das FFAA" que, de
forma alguma, poderão obstruir as investigações que deverão ser iniciadas
o quanto antes (destaco: o quanto antes...).
Diz, ainda:
Diz, ainda:
"...
estaremos atentos para que tal comissão seja composta por pessoas
comprometidas com a democracia e
com a
verdade".
Gostaria inicialmente, com a
devida vênia, de levar ao conhecimento dos senhores diretores de cinema que nas
FFAA não existem "setores minoritários", embora seja isso o que muita
gente queira fazer parecer.
O "setor minoritário" a que os senhores
fazem referência, nada mais é do que a Reserva militar mobilizável do
Brasil.
Um dia, os integrantes dessa Reserva estiveram no serviço ativo.
E foi nessa época que viveram/presenciaram/ construíram outra parte da
verdade que agora, por ser extremamente oportuno, eles querem que seja
esclarecida também.
E foi nessa época que viveram/presenciaram/
Os militares que combateram a
subversão/guerrilha/terrorismo não formavam uma milícia de
loucos desgovernados que combatiam de forma acéfala.
Eles formavam uma
Organização Militar (OM), normalmente de pequeno efetivo, mas legalmente
constituída por leis-atos-diretrizes específicas.
Esses militares, hoje na
Reserva, não eram um grupo de facínoras.
Eles compunham uma força
lutando por ordem do Estado contra uma força, completamente irregular,
cujas principais armas eram a surpresa-traição.
O que cabia a esses
militares era, duma forma ou de outra, vencer a parte que lhes
opunha resistência de armas na mão. O
que foi feito. E bem.
Guerrilha... subversão...
terrorismo... muito mais do que temas para filmes, foram coisas que
existiram no "mundo real".
E causaram muitos danos à população
brasileira, essa mesma que no seu manifesto os diretores de cinema querem
jogar contra os militares da Reserva.
Mas, isso já é assunto por demais sabido e comentado.
Mas, isso já é assunto por demais sabido e comentado.
Talvez seja o caso de lembrar
aos senhores diretores de cinema
que muitos de seus filmes não teriam enredo se não fosse o papel,
ainda que estereotipado, que sempre reservaram para os militares.
Iniciamos com um "campeão de bilheteria" :
"O que é isso
companheiro...".
Há como dizer, de sã consciência, que esse filme, que retrata as articulações de associações criminosas para o cometimento de um crime... ou planejar-executar um sequestro, mantendo a vítima em cárcere privado por dias e, assim, submeter sua família à tortura, não pode ser considerado como um crime...
Há como dizer, de sã consciência, que esse filme, que retrata as articulações de associações criminosas para o cometimento de um crime... ou planejar-executar um sequestro, mantendo a vítima em cárcere privado por dias e, assim, submeter sua família à tortura, não pode ser considerado como um crime...
Tomemos "Lamarca".
Não obstante todo o engajamento
ideológico de seu diretor-ator principal, não é possível, à luz da lógica,
negar o fato de Lamarca ter sido um traidor/desertor/ladrão e, por isso,
ter sido buscado pelos militares Brasil afora...
Vejamos "Hércules 56".
Por acaso não trata o filme duma reunião, na vida real, de pessoas que cometeram todos os tipos de crimes como assaltos/mortes/sequestros de pessoas... e que no filme revelam suas verdadeiras ações-intenções da época... O filme retrata verdadeira reunião festiva para relembrar uma pretérita associação para o crime...
Por acaso não trata o filme duma reunião, na vida real, de pessoas que cometeram todos os tipos de crimes como assaltos/mortes/sequestros de pessoas... e que no filme revelam suas verdadeiras ações-intenções da época... O filme retrata verdadeira reunião festiva para relembrar uma pretérita associação para o crime...
Quem sabe... "Batismo de Sangue"...
Por mais que se tornem os padres adeptos da luta armada em "anjos" e "mártires", não há como negar que seu "guia espiritual" era Marighella, líder de organização criminosa/autor dum opúsculo denominado
Por mais que se tornem os padres adeptos da luta armada em "anjos" e "mártires", não há como negar que seu "guia espiritual" era Marighella, líder de organização criminosa/autor dum opúsculo denominado
"Mini
manual do Guerrilheiro Urbano".
Se observarmos "Araguaia. Conspiração do
Silêncio", o subversivo "Oswaldo" que ali é retratado não
parece um semideus descido do Olimpo diretamente pra selva amazônica... só
que o diretor esqueceu de mostrar os crimes que ele cometeu e, levou seu
grupo a cometer.
Esse senhor chegou a negar aos militares uma trégua para que retirasse do campo de batalha o corpo de um soldado morto por ele.
Quando se conseguiu recolher o corpo, pouco restava, senão a parte protegida pelo calçado.
Esse senhor chegou a negar aos militares uma trégua para que retirasse do campo de batalha o corpo de um soldado morto por ele.
Quando se conseguiu recolher o corpo, pouco restava, senão a parte protegida pelo calçado.
Então senhores diretores de cinema do
Brasil, não seria
a Comissão da Verdade uma
excelente oportunidade para, como em um filme, estabelecer-se quem deu o
1° tiro... quem detonou a primeira bomba... quem fez as primeiras
vítimas... quem assaltou bancos/carros-fortes/trens... quem matou/aleijou
pessoas inocentes, algumas delas mortas com extrema violência, tomando-as
como simples efeitos colaterais... o que foi feito dos milhões roubados...
como se negociaram as armas que Lamarca roubou... por que treinar em
Cuba/Coreia Norte/e outros países que se destacam por suas "democracias"... Tudo isso daria bons filmes.
Caso os diretores de cinema, como dizem no seu
manifesto, estivessem cuidando da memória nacional, como poderiam não ser
a favor de uma comissão da
verdade que ouvisse ambos os lados...
Para o bem da cinematografia nacional, seria bom, e a sociedade
agradeceria, se os senhores
ajudassem a mostrar o outro lado.
Seriam mais filmes... embora, devo
admitir, o patrocínio viria a ser mais difícil.
É bem como disse no manifesto a Sra. Lúcia Murat :
"Se a gente,
a sociedade civil, que é maioria, não defender nosso direito de conhecer a
história do Brasil, quem vai..."
Caso a senhora permita, posso dar uma resposta :
- Por incrível que pareça, serão os militares da Reserva e um
significativo número de civis que concordam com eles, que a ajudarão.
Pois, ao que parece, são os únicos a querer ver a História do
Brasil
completamente contada.
Jorge Alberto Forrer Garcia
Cel Reformado
Curitiba/PR
Mas nada justifica sequestros ,torturas e assassinatos crimes que foram cometidos por pessoas a serviço do estado.
ResponderExcluirConcordo em gênero e número com a sua colocação. Jogo empatado. Nenhum cidadão provido de qualquer motivo também não pode fazer isso. Como é muito difícil se saber a verdade completa sobre os fatos foi oferecida a Anistia para todos. Todos se beneficiaram da lei e agora querem revogá-la para buscar outros motivos. Já não temos encrencas o suficiente em nosso País. Sem Educação e Sem Cultura. Sem Saúde e aí vai.....lamentável...viver num Pais tão lindo e tão azedo.
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