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quinta-feira, 28 de julho de 2011

5º JOGOS MUNDIAIS MILITARES - Brasil - 2011

Novas Forças para o esporte  
JOGOS MUNDIAIS MILITARES
Primeiro lugar do país no quadro de medalhas deve fazer a Comissão de Desportos Militar do Brasil seguir investindo em modalidades.

Claudio Nogueira
 
Melhor participação, impossível. Depois de o Brasil ter terminado em primeiro no quadro de medalhas dos Jogos Mundiais Militares, no Rio, com 45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes (114 ao todo), a expectativa é de as Forças Armadas sejam mais um incentivador do esporte olímpico, junto com clubes, empresas, prefeituras e universidades.
A base da delegação brasileira foi formada por atletas olímpicos que se tornaram militares há cerca de dois anos,
por editais. Os escolhidos cumpriram a preparação militar e foram admitidos nas Forças Armadas. Antes dos Jogos, o almirante José Pierantoni Gambôa, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), anunciara que esse apoio seria mantido, visando a Londres-2012 e ao Rio-2016. Os próximos Jogos Militares serão em Mungyeong, na Coreia do Sul, em 2015.
- Este projeto esportivo militar não para em 2011. Vai, no mínimo, até depois de 2016  - garantia o almirante, em 2010.

Nova política no esporte

Ainda de acordo com a CDMB, é um processo irreversível, no qual cada atleta passará por avaliação anual. Quem
der resultados será mantido. Para muitos atletas de modalidades sem mídia nem patrocínio, o apoio das Forças Armadas veio a calhar. Caso de Yane Marques, top 10 do mundo no pentatlo moderno e prata no evento militar.
- Não tenho patrocínio individual nem bolsa atleta. Vivo com o que ganho como terceiro-sargento do Exército  - disse.
Embora pratique o esporte que apaixona o país, o futebol, a seleção feminina, campeã dos Jogos, também lutava
com dificuldades. As atletas são da Marinha, que firmou um convênio com o Vasco. Vôlei e basquete reuniram atletas que disputaram campeonatos nacionais e até as Olimpíadas. Em esportes individuais, mesmo os de melhores resultados, como natação, atletismo e judô, atletas são gratos às Forças Armadas.
- Já é uma vitória as Forças Armadas terem se juntado ao esporte olímpico - disse o sargento do Exército Leandro  Guilheiro, bronze olímpico em Atenas-2004 e Pequim-2008 e ouro nos Jogos Rio-2011.

Lição
Opinião
 
A PARTICIPAÇÃO do Brasil nos Jogos Mundiais Militares, com um brilhante primeiro lugar no quadro de
medalhas, mostra que a Comissão Desportiva Militar fez o dever de casa com louvor.
AS CAUSAS do sucesso dos atletas brasileiros nas competições realizadas no Rio devem ser analisadas com atenção pelo COB, como positiva lição para as Olimpíadas de 2016.


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