Exmo
Sr
Presidente,
prezados
deputados
desta
casa,
senhoras
e
senhores,
nobres
militares
que
abrilhantam
esta
Casa
com
suas
digníssimas
presenças
nesta
sessão
solene
em
homenagem
ao
Dia
do
Exército
Brasileiro,
hoje
comemoramos
a
sua
criação,
historicamente
fixada
no
dia
19 de
Abril
do
ano
de
1648.
Esse
foi
o
dia
da
primeira
batalha
dos
Guararapes,
no
estado
de
Pernambuco.
Ali,
um
grupo
de
brasileiros,
de
raças
diferentes,
mas,
com
o
mesmo
espírito
patriótico,
uniu-se
pela
primeira
vez
para
combater
a
dominação
holandesa.
Atualmente,
o
Dia
do
Exército
Brasileiro
serve
para
comemorar
essa
vitória,
enaltecer
o
espírito
patriótico
brasileiro,
divulgar
a
importância
desta
Força
secular
e,
também,
seus
valiosos
integrantes,
homens
e
mulheres
vocacionados,
devotados
e
preparados
para
a
defesa
de
nossa
amada
pátria.
É
com
sentimento
de
profundo
respeito
e
gratidão
que
a
Assembleia
Legislativa
do
Estado
do
Ceará
se
reúne,
hoje,
em
reconhecimento
a
essa
valiosa
Força
Terrestre
, que,
juntamente
com
suas
coirmãs
, Marinha
do
Brasil
e
Força
Aérea
Brasileira,
tem
contribuído
decisivamente,
desde
a
sua
criação
em
1648, para
a
garantia
da
soberania
nacional,
dos
poderes
constitucionais,
da
lei
e
da
ordem,
salvaguardando
os
interesses
nacionais,
e
cooperando
com
o
desenvolvimento
nacional
e
o
bem-estar
social,
mantendo-se
em
permanente
estado
de
prontidão
e
aprestamento
para
cumprir
seu
dever
constitucional.
Esta
casa
legislativa
tem
a
honra
e
o
dever
de
prestar
esta
justa
homenagem
a
essa
instituição
permanente
e
fundamental
na
formação
da
nacionalidade
brasileira.
Sempre
presente
nos
momentos
cruciais
de
nossa
história
nacional,
que
se
liga
intrinsecamente
com
sua
própria
história
militar,
atuando
vitoriosamente
na
manutenção
da
unidade
nacional,
evitando-se
a
fragmentação
política
da
nação;
na
demarcação
definitiva
de
nossas
fronteiras;
na
independência
da
Colônia;
no
fim
da
escravidão;
na
proclamação
da
República
; na
preservação
da
integridade
do
território
brasileiro
e
da
soberania
nacional;
e
na
manutenção
dos
valores
democráticos.
Na
era
contemporânea
, o
Exército
Brasileiro
participou
bravamente
da
II
Guerra
Mundial
junto
às
nações
aliadas
que
venceram
o
nazi-fascismo,
garantindo
a
vitória
da
democracia
liberal
contra
um
regime
ideológico
ditatorial,
totalitarista
e
desumano.
Esse
fato
histórico
enche
de
orgulho
a
todos
brasileiros
e
é
um
perene
marco
de
liberdade
para
a
humanidade
inteira.
Nas
eras
passadas
e
no
período
mais
recente,
a
presença
e
ações
do
Exército
na
construção
da
história
deste
país
sempre
foram
em
sintonia
com
os
desejos
e
as
aspirações
do
povo
brasileiro.
Nunca
negou
apoio
à
sociedade
brasileira
nos
momentos
de
calamidades
e,
também,
quando
ela
se
sentiu
ameaçada,
em
seus
valores
democráticos,
culturais
e
liberais,
por
minorias
comprometidas
com
regimes
radicais
e
totalitaristas.
No
período
da
guerra
fria,
o
Exército
Brasileiro,
pertencendo
ao
bloco
das
nações
que
consagraram
a
democracia
e
a
liberdade
como
a
razão
de
ser
da
própria
existência
dos
povos
livres
do
mundo,
teve
muitos
de
seus
integrantes
imolados,
em
lutas
internas
fratricidas,
na
defesa
desses
valores
democráticos
ocidentais.
Em
alguns
momentos
circunstanciais
da
história,
o
avanço
da
revolução
comunista
no
mundo
e
no
Brasil
obrigou
a
sociedade
civil
a
contrapor-se
a
esse
inexorável
fato,
saindo
às
ruas
em
passeatas
nunca
antes
vistas,
sensibilizando
o
povo
livre
a
lutar
pela
preservação
da
democracia
liberal.
E
o
Exército
jamais
poderia
ficar
alheio
e
contra
essa
vontade
popular,
porque
o
Exército
e
suas
forças
co-irmãs
são
o
próprio
povo
em
armas.
Nesse
período
de
nossa
história
, alguns
grupos
radicais,
patrocinados
por
países
comunistas
ditatoriais,
recorreram
às
armas
na
luta
contra
o
governo
militar.
Seu
objetivo
real,
hoje,
amplamente
e
irrefutavelmente
comprovado,
era
tomar
o
poder
pela
força
e
implantar
um
regime
ditatorial
marxista,
unipartidário,
opressor,
antiliberal
e
tirânico,
semelhante
ao
desses
países:
Cuba,
China
e
ex-
União
Soviética.
Contudo,
senhoras
e
senhores,
graças
ao
bom
Deus,
e
sem
contar
com
o
apoio
popular
essa
minoria
radical
foi
derrotada.
Alguns
anos
depois
, a
Lei
da
Anistia
propôs
um
reencontro
da
sociedade,
uma
reconciliação
nacional,
para
que
se
pudesse
construir
um
novo
Brasil,
para
todos
os
brasileiros,
sem
vencidos
e
vencedores.
Essa
Lei
foi
recepcionada
pela
atual
Constituição,
conforme
entendimento
do
Supremo
Tribunal
Federal.
Ainda enfatizando a relevância
do vital papel do Exército em nossa história recente leio o que
bem escreveu o jornalista Aristoteles Drummond : “O legado dos
militares foram vinte anos de segurança, ordem , desenvolvimento
econômico e social . Ficou o maior programa social do mundo, o
Funrural. Restaram os avanços notáveis na infraestrutura nacional,
de transportes e energia, na habitação popular, no saneamento, nas
telecomunicações,... alavancados por brasileiros, civis e
militares, admiráveis pela competência e dignidade,... todos homens
acima de qualquer suspeita e hoje reconhecidos pelos homens sérios e
de caráter do Brasil... O valor de nossos militares não deve sofrer
abalos, fruto de julgamentos levianos e de inspiração menor . Não
se escreve a história com base em paixões e ódios.”
Apesar deste grandioso passado
histórico de lutas e vitórias indeléveis que garantiram a nossa
soberania, integração nacional, avanços econômicos e as
liberdades democráticas que hoje desfrutamos, o Exército não vive
tempos fáceis, são tempos de óbvios revanchismos políticos,
desprezos e maus tratos governamentais, assim, de modo insofismável
o General José Batista Queiroz, membro da Academia de História
Militar Terrestre , expõe claramente esta situação: “O Exército
teve, tem e sempre terá um compromisso institucional e afetivo com a
liberdade, a democracia, a sociedade brasileira e a justiça social.
A Lei da Anistia propôs um reencontro da sociedade, uma
reconciliação nacional...Os militares estenderam a mão com a
sinceridade que lhes é própria. O que se esperava dos que exercem
temporariamente o poder era que estendessem também a mão e que
tivessem uma postura de respeito ao Exército e aos militares...”
Prosseguindo em seu texto o
General afirma: “ As citações provocativas que setores do Governo
Federal vêm fazendo aos militares – que sempre cumpriram e cumprem
o seu dever com abnegação e disciplina - estão em completo
desacordo com o espírito da Lei da Anistia e em nada contribuem para
o fortalecimento de uma reconciliação nacional... É, portanto,
inaceitável que Secretários de Governo, falando em nome do Governo,
venham a público fazer comentários ofensivos a militares e, ainda,
incitar pessoas a desrespeitarem a Lei da Anistia... A Presidente,
por ser também o Comandante Supremo das Forças Armadas, tem o
dever de zelar pelo fortalecimento das Instituições de Estado e da
Constituição, a qual jurou cumprir.”
Senhoras
e
senhores,
infelizmente,
um
dos
mais
hipócritas
e
vil
instrumento
de
revanchismo
explícito
criado
pelo
atual
governo,
e
em
franca
execução
para
atuar
contra
os
militares
brasileiros,
àqueles
heróis
que
lutaram
contra
a
comunização
do
país,
e
denegrir
as
instituições
militares
é
a
parcial
e
caolha
Comissão
Nacional
da
Verdade,
desde
que
ao
arrepio
da
própria
lei
que
a
criou
e
em
afronta
a
Lei
da
Anistia,
confirmou
oficialmente,
em
Diário
Oficial,
que
limitará
suas
investigações
as
ações
cometidas
somente
pelos
agentes
do
Estado.
Ou
seja,
essa
imparcial
Comissão
se
dedicará
à
mentira.
De
fora
das
investigações
ficarão
os
crimes
cometidos
pelos
terroristas,
guerrilheiros,
seqüestradores,
assaltantes,
justiceiros,
que
violentaram
e
assassinaram
em
nome
da
tirânica
ideologia
marxista
durante
o
regime
militar.
Ao excluir a outra parte, a
ilegal à época, a fora da lei, a Comissão dita da Verdade perde a
legitimidade, porque não está apurando toda a verdade, então, a
verdade histórica, a história que se busca e que se quer revelada,
está comprometida, porque a lei estará sendo, parcial, tendenciosa
e discriminatória e não estará cumprindo a sua finalidade.
Assim,
essa
inescrupulosa
e
infamante
imparcialidade
da
Comissão
da
Verdade,
agindo
sem
pudor
algum,
total
revanchismo
e
doentio
ódio
rancoroso,
ao
final
de
seus
trabalhos
, imporá
goela
a
dentro
da
nação
uma
vergonhosa
mentira
de
encomenda
governamental
federal.
Não
se
pode
esquecer,
propositadamente,
como
faz
a
caolha
Comissão
Nacional
da
Verdade,
que
a
guerrilha
daquela
época,
impetrada
por
grupos
assassinos
como
ALN,
Var-Palmares,
MR-8
e
outros,
tinha
como
objetivo
implantar
no
Brasil
uma
ditadura
comunista
aos
moldes
de
Cuba,
Albânia
e
União
Soviética.
Seus
métodos
eram
sanguinários
e
covardes.
Matavam
seus
próprios
companheiros
que
desistiam,
esses
companheiros
eram
julgados
sumariamente
como
traidores,
seqüestravam
inocentes,
desviavam
aviões
de
carreira
para
Cuba,
assaltavam
bancos
e
matavam
os
clientes
da
hora,
explodiam
repartições
públicas,
matando
pessoas
a
esmo.
Mataram
adidos
militares,
incendiaram
residências,
sequestraram
o
embaixador
dos
EUA,
mataram
de
todas
as
formas
e
por
vários
métodos
bárbaros
agentes
de
estado
encarregados
de
combatê-los.
Esses
violentos
criminosos
ideológicos
também
têm
que
esclarecer
seus
crimes
hediondos
e
serem
conhecidos
pela
nação
brasileira.
Isto
sim
é
agir
com
isenção
de
ânimos,
com
amor
à
verdade,
justiça
e
espírito
verdadeiramente
democrático.
Os
militares
têm
afirmado,
e
com
razão,
que
a
irresponsável
instalação
dessa
unilateral
e
ideologizada
comissão
provocará
perigosas
e
extemporâneas
tensões
políticas,
radicalizações
e
sérias
desavenças
internas
ao
Brasil,
ao
trazer
para
o
presente
o
ranço
ideológico
de
49 anos
atrás,
ultrapassado,
inoportuno
e
fracassado
em
todo
o
mundo
livre,
ressuscitando
os
fatos
ocorridos
, já
anistiados,
pacificados
e
superados.
Está
se
abrindo
uma
grave
ferida
no
amálgama
nacional,
que
certamente
afetará
a
coesão
nacional,
a
democracia
e
a
paz
social,
objetivos
nacionais
permanentes
do
Brasil.
Está
muito
óbvio,
politicamente,
o
que
se
está
buscando
no
atual
governo
que
é
: promover
perseguições,
achincalhamentos
e
retaliações
políticas
contra
aqueles
que
lutaram
e
salvaram
o
país
de
uma
tirânica
e
cruel
ditadura
comunista
como
se
vê
hoje
em
Cuba,
Coréia
do
Norte
e
China.
Não
se
trata
de
endossar
o
que
aconteceu,
mas
de
cobrar
isenção
na
investigação
da
verdade.
Esperar
essa
grandeza
de
espírito
por
parte
dos
terroristas
e
guerrilheiros,
que
hoje
estão
no
poder,
faz
parte
dos
princípios
democráticos.
Mas
como
esperar
por
isso,
se
em
uma
investigação
ligeiramente
mais
apurada
não
escapariam
diversas
autoridades
que
hoje
circulam
pela
Esplanada
dos
Ministérios
sobre
o
salto
alto
da
soberba
e
da
mentira.
A
verdade
que
está
registrada
na
história
nacional,
nos
documentos
e
nos
tribunais
é
uma
só:
O
que
nós
tivemos
nos
governos
militares
foi
um
contragolpe
em
defesa
da
verdadeira
democracia,
uma
ação
dos
militares
livres
para
evitar
a
tomada
do
poder
pelas
esquerdas
radicais
que
levaria
à
desumana
comunicação
e
ao
fim
das
liberdades
democráticas
do
Brasil.
Lembremos
sempre
que
o
maléfico
Revanchismo
é
coisa
típica
de
pessoas
de
alma
apequenada,
intolerante
e
anticristã.
Lembremos
também
que
em
toda
história
existem
três
versões:
a
de
um
lado,
a
do
outro
lado
e
a
verdadeira.
Porém,
hoje
a
mentira
está
na
moda,
está
no
poder
.
Nas
repúblicas
e
democracias
mais
desenvolvidas
do
mundo
, os
militares
e
as
Forças
Armadas
são
prestigiados
e
reconhecidos
como
meios
essenciais
para
a
defesa
da
pátria
, a
preservação
das
instituições
e
a
manutenção
da
própria
democracia.
Do
país
mais
democrático
do
ocidente,
ainda
reverberam
as
palavras
do
presidente
Barack
Obama
proferidas
no
memorial
DAY
: “É
graças
aos
soldados,
e
não
aos
sacerdotes,
que
podemos
ter
a
religião
que
desejamos.
É
graças
aos
soldados,
e
não
aos
jornalistas,
que
temos
a
liberdade
de
imprensa.
É
graças
aos
soldados,
e
não
aos
poetas,
que
podemos
falar
em
público.
É
graças
aos
soldados
, e
não
aos
professores,
que
existe
liberdade
de
ensino.
É
graças
aos
soldados,
e
não
aos
advogados,
que
existe
o
direito
a
um
julgamento
justo.
É
graças
aos
soldados,
e
não
aos
políticos,
que
podemos
votar...”
Obviamente,
aqui
no
Brasil
, ainda
há
minorias
radicais
extemporâneas
que
não
pensam
a
mesma
coisa.
Senhoras
e
senhores,
meus
nobres
colegas
deputados
e
deputadas,
por
tudo
isso,
que
o
glorioso
Exército
Brasileiro
fez
e
continua
fazendo,
em
seus
365 anos
de
existência,
por
esta
nação
livre
e
democrática,
garantindo
a
ordem,
o
progresso
e
a
paz
social,
concito
a
todos
se
posicionarem
em
permanente
estado
de
defesa,
com
a
máxima
coragem,
agindo
com
veemência
e
pronta
resposta
aos
constantes
ataques
deletérios,
tratamentos
demeritórios
e
atos
de
revanchismos
infames
lançados
contra
esta
secular
instituição
nacional,
digna,
honrada
e
da
mais
alta
credibilidade
popular,
cuja
histórica
vocação
é
com
a
democracia
e
a
liberdade,
e
seu
compromisso
pétreo
é
com
o
Brasil.
Vejam
os
salários
pagos
dos
integrantes
de
nossas
FFAA
de
hoje
e
comparem
com
os
de
outras
instituições,
como
por
exemplo:
Justiça,
Congresso
Nacional,
etc.
Vejam também hoje os desmandos
existentes na nossa Petrobrás, a maior Estatal Brasileira.
Vejam nos dias de hoje as
sentenças proferidas pelo STF em relação aos integrantes do
maldito mensalão.
Finalizando,
senhoras
e
senhores,
meus
nobres
pares
e
dignos
militares
aqui
presentes,
no
ensejo
das
homenagens
deste
19 de
abril,
e,
principalmente,
por
dever
de
justiça
e
gratidão
que
reafirmamos
nosso
respeito,
nossa
admiração,
defesa
intransigente
e
reconhecimento
ao
Exército
Brasileiro,
essa
instituição
permanente,
altaneira,
nunca
derrotada,
corajosa,
orgulhosa
e
sempre
pronta
para
atender
ao
chamado
da
nação
brasileira
para
sua
defesa.
Viva o Exército Brasileiro!
Viva a democracia!
Viva o Brasil!
Muito obrigado.
(Deputado Estadual Duquinha na audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Ceará, no dia 17 de Abril p.p., em homenagem ao Dia do Exército (19 Abr) com a presença dos Cmt da 10ªRM, Capitão dos Portos/CE, Cmt BAeFla, generais e militares da Reserva e civis convidados.)
(Deputado Estadual Duquinha na audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Ceará, no dia 17 de Abril p.p., em homenagem ao Dia do Exército (19 Abr) com a presença dos Cmt da 10ªRM, Capitão dos Portos/CE, Cmt BAeFla, generais e militares da Reserva e civis convidados.)
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