A maioria da sociedade dos esclarecidos não
canalhas, muitas vezes, se mostra tão covarde e omissa, que mesmo,
aparentemente “lutando” no mundo virtual para salvar o país das mãos do
Covil de Bandidos, têm medo de retransmitir crônicas com teor de duras
críticas ao desgoverno petista e seus cúmplices – por se sentirem
sitiados em uma autocensura que define e limita vergonhosamente suas
fronteiras de patriotismo – mesmo sabendo que a responsabilidade dos
escritos será sempre do autor das crônicas. É claro que devemos separar a
não concordância com a forma e a essência da crítica, com a covardia do
medo de divulga-las pelo receio de retaliações pessoais dos criticados.
Contundentes
lembranças de que a campanha do Retirante Pinóquio teve ajuda relevante
do crime organizado – “empresários dos jogos” – voltam a circular na
Internet, nos blogs de alguns jornalistas que não se venderam para a
corja do petismo.
Associado
a este fato aconteceu, antecedendo seu primeiro mandato, a prática
compulsiva de um descarado estelionato eleitoral que colocou Luís Inácio
no poder pela “força eleitoral” criada pelos marqueteiros pagos pelo
caixa dois do PT – o principal sendo um envolvido confesso no Mensalão –
que fizeram das mentiras, das patifarias, das falsidades, e das
leviandades, cerne de suas falsas promessas de campanha, uma verdade
para milhões de vítimas da falência cultural e educacional do país, e
uma das maiores mentiras socialistas compradoras de votos, também
fantasiada de virtude eleitoreira: a de que um “prato de comida” pode
sair de graça para quem se vender ao poder dominante.
Depois
que assumiu a presidência, os escândalos Valdomiro e o Mensalão geraram
recursos de fontes ilícitas que simplesmente, através da gang dos 40, compraram mais da metade de um Parlamento espúrio, temos tido ao longo do tempo, explícitas comprovações de que o mais sórdido político da história do país pode
ser qualificado como o inconsequente e irresponsável responsável direto
pela abertura das trilhas que transformaram o poder público em um Covil de Bandidos e o país em um Paraíso de Patifes.
Este
verme, escória da política, “nascido e gestado” no submundo da academia
USP – drogas, sexo e vagabundagem – com a ajuda de um general associado
ao submundo comuno-corrupto-sindical, já no seu primeiro mandato
atingiu o estado da arte de uma tomada do poder sem o recurso das armas:
a transformação dos podres poderes da República em lacaios de seu papel
como ditador fascista disfarçado de defensor da democracia, que entre
tantas barbaridades declarou para o país que temos uma saúde pública
próxima da perfeição e que a democracia da Venezuela seria um exemplo
para o mundo, declarações de conteúdos idiotas e imbecis semelhante
àquela que uma irresponsável Secretária de Estado fez de que o desgoverno Dilma estaria dando um exemplo de combate à corrupção para o
mundo.
Com
o caso Cachoeira e suas ramificações com a máfia do poder público e com
sórdidas figuras da “oposição”, e a cumplicidade de empresários
absolutamente canalhas, fica bastante claro para a sociedade porque já
no segundo ano de gestão presidencial Luís Inácio não sofreu uma
merecida impugnação de seu mandato – impeachment: a oposição ao seu desgoverno estava, também, mais suja que pau de galinheiro, daí a defesa irrestrita de FHC da continuidade do mandato do Retirante Pinóquio.
É claro que com a degeneração do poder Judiciário e seus tribunais superiores,
agora com denúncias de envolvimento direto de togados bandidos ou
bandidos vestidos de togados com a máfia da corrupção que domina o poder
público, temos pouca esperança de que tudo não acabe em piada de salão,
como profetizou em relação ao Mensalão um dos mais leais cúmplices do mais sórdido político de nossa história.
Continuaremos
não limitando as fronteiras de nossa revolta com medo de represálias
profissionais ou pessoais, mesmo sabendo que em um país que consegue
reunir mais de um milhão de pessoas em uma passeata a favor dos gays, mas somente pouco mais de duas mil pessoas em passeatas contra a corrupção não se deve esperar mais do que a vitória da subcultura do assistencialismo – criador de vagabundos ou escravos permanentes do Estado – que
domina o país, assim como dos milhares de esclarecidos canalhas
pertencentes, em grau cada vez maior, às classes dos artistas, dos
jornalistas, da academia, dos empresários e da burguesia formada pelos
novos ricos funcionários gerenciais e executivos dos podres poderes da
República, escória da sociedade que afiança a continuidade do país como um Paraíso de Patifes.
A
propósito, alguém desconfia quem foi o canalha ou a canalha que roubou o
crucifixo de dentro do gabinete presidencial na passagem do poder para a
atual presidente?
Geraldo Almendra
24/abril/2012
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