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sexta-feira, 4 de maio de 2012

UM PRESIDENTE ILEGÍTIMO

A maioria da sociedade dos esclarecidos não canalhas, muitas vezes, se mostra tão covarde e omissa, que mesmo, aparentemente “lutando” no mundo virtual para salvar o país das mãos do Covil de Bandidos, têm medo de retransmitir crônicas com teor de duras críticas ao desgoverno petista e seus cúmplices – por se sentirem sitiados em uma autocensura que define e limita vergonhosamente suas fronteiras de patriotismo – mesmo sabendo que a responsabilidade dos escritos será sempre do autor das crônicas. É claro que devemos separar a não concordância com a forma e a essência da crítica, com a covardia do medo de divulga-las pelo receio de retaliações pessoais dos criticados.
Contundentes lembranças de que a campanha do Retirante Pinóquio teve ajuda relevante do crime organizado – “empresários dos jogos” – voltam a circular na Internet, nos blogs de alguns jornalistas que não se venderam para a corja do petismo.
Associado a este fato aconteceu, antecedendo seu primeiro mandato, a prática compulsiva de um descarado estelionato eleitoral que colocou Luís Inácio no poder pela “força eleitoral” criada pelos marqueteiros pagos pelo caixa dois do PT – o principal sendo um envolvido confesso no Mensalão – que fizeram das mentiras, das patifarias, das falsidades, e das leviandades, cerne de suas falsas promessas de campanha, uma verdade para milhões de vítimas da falência cultural e educacional do país, e uma das maiores mentiras socialistas compradoras de votos, também fantasiada de virtude eleitoreira: a de que um “prato de comida” pode sair de graça para quem se vender ao poder dominante.
Depois que assumiu a presidência, os escândalos Valdomiro e o Mensalão geraram recursos de fontes ilícitas que simplesmente, através da gang dos 40, compraram mais da metade de um Parlamento espúrio, temos tido ao longo do tempo, explícitas comprovações de que o mais sórdido político da história do país pode ser qualificado como o inconsequente e irresponsável responsável direto pela abertura das trilhas que transformaram o poder público em um Covil de Bandidos e o país em um Paraíso de Patifes.
Este verme, escória da política, “nascido e gestado” no submundo da academia USP – drogas, sexo e vagabundagem – com a ajuda de um general associado ao submundo comuno-corrupto-sindical, já no seu primeiro mandato atingiu o estado da arte de uma tomada do poder sem o recurso das armas: a transformação dos podres poderes da República em lacaios de seu papel como ditador fascista disfarçado de defensor da democracia, que entre tantas barbaridades declarou para o país que temos uma saúde pública próxima da perfeição e que a democracia da Venezuela seria um exemplo para o mundo, declarações de conteúdos idiotas e imbecis semelhante àquela que uma irresponsável Secretária de Estado fez de que o desgoverno Dilma estaria dando um exemplo de combate à corrupção para o mundo.
Com o caso Cachoeira e suas ramificações com a máfia do poder público e com sórdidas figuras da “oposição”, e a cumplicidade de empresários absolutamente canalhas, fica bastante claro para a sociedade porque já no segundo ano de gestão presidencial Luís Inácio não sofreu uma merecida impugnação de seu mandato – impeachment: a oposição ao seu desgoverno estava, também, mais suja que pau de galinheiro, daí a defesa irrestrita de FHC da continuidade do mandato do Retirante Pinóquio.
É claro que com a degeneração do poder Judiciário e seus tribunais superiores, agora com denúncias de envolvimento direto de togados bandidos ou bandidos vestidos de togados com a máfia da corrupção que domina o poder público, temos pouca esperança de que tudo não acabe em piada de salão, como profetizou em relação ao Mensalão um dos mais leais cúmplices do mais sórdido político de nossa história.
Continuaremos não limitando as fronteiras de nossa revolta com medo de represálias profissionais ou pessoais, mesmo sabendo que em um país que consegue reunir mais de um milhão de pessoas em uma passeata a favor dos gays, mas somente pouco mais de duas mil pessoas em passeatas contra a corrupção não se deve esperar mais do que a vitória da subcultura do assistencialismocriador de vagabundos ou escravos permanentes do Estado que domina o país, assim como dos milhares de esclarecidos canalhas pertencentes, em grau cada vez maior, às classes dos artistas, dos jornalistas, da academia, dos empresários e da burguesia formada pelos novos ricos funcionários gerenciais e executivos dos podres poderes da República, escória da sociedade que afiança a continuidade do país como um Paraíso de Patifes.
A propósito, alguém desconfia quem foi o canalha ou a canalha que roubou o crucifixo de dentro do gabinete presidencial na passagem do poder para a atual presidente?
Geraldo Almendra
24/abril/2012

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