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quinta-feira, 30 de maio de 2013
PERDEU, TIA!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
ENTROPIA NACIONAL
“A impunidade é segura quando a
cumplicidade é geral.”
MARQUÊS DE MARICÁ (1773-1848)
Waldo Luís Viana*
O país apodrece a olhos vistos e ninguém tem peito de denunciar o fato.
O Estado aparelhado, com a pletora de ministérios, cargos de confiança (22 mil)
e pool de partidos corruptos dá os últimos vagidos. A falsa gerentona caminha
claudicante sem plano de governo definido, tapando os buracos plenos que a era
petista criou.
A inflação voltou e o país não pode entrar em recessão porque ela quer
se reeleger, antecipando o pleito em todos os seus passos populistas. Todos
sabem que medidas econômicas e políticas impopulares têm que ser aplicadas, mas
não serão.
O Brasil precisa de reformas urgentes, política, administrativa,
tributária e de gestão federativa, que obviamente serão adiadas, porque é
importante confirmar a urna para os petistas. É um país rifado para garantir a
próxima eleição.
Não importam as sucessivas tragédias vividas aqui, como a seca
interminável, as chuvas poderosas derrubando encostas e ceifando vidas de
pobres e mutimiseráveis, a insegurança nas cidades, as estradas destruídas, os
portos ineptos, contanto que se garantam os delírios das empreiteiras. Afinal
são elas que depositarão o numerário requerido para o próximo pleito, a gostosa
“caixinha”...
Os empresários privados, acostumados a lotear o Estado para os seus
interesses, não querem mais investir o próprio dinheiro sem a anuência do
BNDES, a prostituta do capitalismo petista, sempre pronto a escamotear a
desindustrialização flagrante, montada há dez anos.
A PETROBRÁS, joia da coroa no governo, caiu em prantos, em meio ao
descalabro a que foi submetida. É uma empresa de petróleo em decadência,
sofrendo de processos de acionistas menores em Nova Iorque e com estratégias de
desmobilização de patrimônio para pagar dívidas e falsos projetos populistas
que não deram certo. É uma empresa aparelhada pela pelegada vadia, que teima em
destruir tudo na República. São os cupins do fracasso, esfrangalhando tudo,
principalmente o orgulho dos brasileiros. Os petroleiros, outrora ufanistas,
nem têm mais participação nos lucros, porque estes sumiram da sua genitora.
Para nos divertir, o governo Dilma acena com comissões da verdade,
apologia dos gays, da prostituição midiática e outras prestidigitações
gramcistas, capazes de destruir os valores cristãos, tutelares da
nacionalidade, em nome de uma desestruturação da educação e da cultura por
dentro, mediante apologia de cantores mortos sob overdose, duplas caipiras e
funkeiros que amam a bandidagem. A mesma que assola as cidades, desfeiteando a
polícia cúmplice e as autoridades que sempre dizem que vão trazer de volta a
calma aos cidadãos sofridos.
Impostos escorchantes, que esmagam qualquer revolta contra a derrama
civil, financiam cartões corporativos, verbas secretas e as mutretas em viagens
ao exterior, com depósitos de dinheiro sonante em paraísos fiscais e mordomias
principescas em viagens presidenciais.
Aqui dentro, temos hospitais sucateados, praticamente destruídos,
estuprando a Constituição, que também não é obedecida quanto ao problema
crônico da educação. Por que os políticos não educam seus filhos nas escolas
públicas e não colocam parentes em hospitais do Estado? Você sabe bem a
resposta...
Mas temos Copa do Mundo e Olimpíada, não é? Os empreiteiros vão cobrar
suas taxas de urgência superfaturadas, sobrando aquela graninha, em mala preta,
para os políticos se reelegerem. A máquina pública a mercê dos donos do país,
que privatizam o Estado para distribuir benesses a seu ventríloquos no
Congresso e na máquina executiva, sangra a olhos vistos e pede socorro. Aí
surge a inflação e descontroles como uma dívida interna impagável e projetos
mal gerenciados, como as ridículas iniciativas de crescimento, que todos sabem
onde vão dar...
No orçamento público, porém, ficam congeladas as benesses para pagamento
da dívida e superávit primário, que consomem 42% de toda a peça, demonstrando
que um governo pretensamente esquerdista e nacionalista cumpre rigorosamente –
e com habitual descaramento – todos os compromissos com as agências
multilaterais do exterior. E quem não elogiaria um governo que remete 167
bilhões de dólares/ano para os agentes da finança internacional?
E o mais interessante é que se fala que a miséria se extinguiu, porque
nossas agências estatísticas dizem que é classe média quem recebe mais de 271
reais por mês. Quer dizer, torna-se classe média quem fatura 130 dólares,
enquanto para padrões norte-americanos é pobre quem recebe mensalmente cerca de
1.500 dólares! Vale dizer, tentamos nos nivelar por baixo, em padrões de
economias de quarto mundo!
Essas distorções não são discutidas pela mídia toda comprada pelas
verbas publicitárias e bônus de volume. Afinal, todos têm que sobreviver e é
impossível discutir o país em universidades, centrais sindicais e organizações
estudantis, caladas pelo vil metal que amamentam seus dirigentes “aliados”. Tal
prodigalidade é garantida pelo que recolhe a Receita Federal, cuja sanha
arrecadadora todos conhecem na pele.
Então o que nos sobra. Espernear, reclamar com o bispo ou utilizar a
lentidão de tartaruga do Poder Judiciário? Não, o brasileiro não reclama,
porque sempre espera que um otário dê a cara a tapa na frente do rebanho. O
brasileiro é o espertinho do bolsa-família, sequioso pela espórtula da cachaça.
E fazendo filho a torto e a direito para garantir as benesses cumulativas da
preguiça. Nesse sentido, o governo constituiu o Macunaíma como símbolo
nacional: sem nenhum caráter e não querendo fazer nada...
Eu menino ouvia de meus pais, que não me ensinaram a roubar, que Deus
ajuda a quem cedo madruga. Na era petista temos, ao contrário, a entronização
da segunda lei da termodinâmica: o país entra em entropia, em desorganização
completa, rumo à energia zero, porque o universo é preguiçoso e o nosso governo
também.
Pobre país, pobre povo, a espera do dilúvio fecal...
_____
*Waldo Luís Viana é escritor, economista e poeta, esperando o conserto
das coisas no desconcerto do mundo...
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Meu filho, você não merece nada!
A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
ELIANE BRUM
Ao conviver
com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e
com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que
estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais
despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada
porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar
as ferramentas da tecnologia,
despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o
mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a
fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito,
porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da
felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou
para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que
teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão
de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o
mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho
me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma
continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe
complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem,
seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque
obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a
“injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses
estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam
tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a
vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar
muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos.
Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma
nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa
parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento
importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje.
Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma
espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para
garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para
dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar
nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os
filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para
estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é
possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos
compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do
viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um
mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia
com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades
individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor
está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é
esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo
parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que
não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de
Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se
é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam
assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço,
existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem
sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como
percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria
estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a
felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja
uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar
por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens
ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido.
Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem
terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não
têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam
que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais
brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão,
como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes
filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a
conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando
nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou
deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil
e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade.
Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem
mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é
isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um
imperativo, o item principal do pacote completo que os pais
supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem
sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir
desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos
espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria
um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a
ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que
não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar,
porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o
mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez
mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o
manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise
olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos
têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais
caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem
ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento,
o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está
construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos
cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez
mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis
de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a
felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na
própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela
familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que
ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem
buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o
jogo funcionando.
O
resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida
inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande
chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E
mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode
tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar
não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando
converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas
possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam
muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a
narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado
porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a
sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é
escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de
chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas.
Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria
muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto
uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em
quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa
briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é:
“Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou
confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque
fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho
que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil,
incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os
pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo
simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou
emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem
nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a
escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de
abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo,
porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o
outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer
é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a
vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se
sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
terça-feira, 21 de maio de 2013
O que é Direito?
O certo é saber que o certo é o certo."
Uma manhã, quando nosso novo professor de
"Introdução ao Direito" entrou na sala,
a primeira coisa que fez foi perguntar o nome
a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes
nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado.
Quando deu de si, levantou-se rapidamente,
recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos assustados e indignados,
porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor -
para que servem as leis?..
Seguíamos assustados porém pouco a pouco
começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso.. para que haja justiça.
- E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude
tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado.
- Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta
pergunta:
agi corretamente ao expulsar Juan da sala de
aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada
a respeito?
Para que queremos leis e regras
se não dispomos da vontade necessária
para pratica-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação
de reclamar quando presenciar uma
injustiça. Todos. Não voltem a ficar
calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu
curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos
perdemos a dignidade
e a dignidade não se negocia.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
sábado, 4 de maio de 2013
CAXIROLA....foi pro saco....!!!!
Carlinhos Brown já é especialista num inusitado fenômeno: a
chuva de objetos de plástico. Em 2001, o cantor baiano foi alvo de uma
tempestade de garrafas ao cantar A Namorada no Rock in Rio. Mas quando viu a
torcida do Bahia arremessando suas caxirolas no gramado da Arena Fonte Nova, em
Salvador, no fim de semana, Brown deve ter ficado ainda mais preocupado.
Afinal, a manifestação hostil logo na estreia do objeto, escolhido pelo governo
para ser o instrumento oficial da Copa do Mundo no Brasil, colocava em risco um
negócio de quase 1,5 bilhão de reais. É essa a receita pretendida pelo cantor e
seus sócios com a fabricação do produto, cujo preço previsto é de 29,90 reais.
Vender até 50 milhões de chocalhos de plástico por esse valor, como os
parceiros sonhavam, seria difícil. Brown, porém, apostava na febre da Copa para
garantir o sucesso do produto. A chuva de caxirolas de domingo colocou em
dúvida a segurança do instrumento, que pode ser usado para atingir os jogadores
nas novas arenas brasileiras. Nos estádios do Mundial, não há grades nem
alambrados separando o campo da torcida. Além disso, a distância do público
para o gramado é muito menor. De acordo com reportagem publicada nesta
terça-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, a estreia da caxirola alarmou o Comitê
Organizador Local da Copa. Agora, o COL e a Fifa sinalizam com a possibilidade
de excluir o instrumento da lista de objetos permitidos nos estádios do
Mundial.
O temor se deve principalmente à falta de ligação e costume do torcedor brasileiro com o instrumento, um projeto pessoal de Brown que mirava justamente a Copa (e os possíveis lucros decorrentes da presença de torcedores no mundo todo no país). Ao contrário da vuvuzela, que atazanou os visitantes no Mundial de 2010, na África do Sul, a caxirola é uma invenção artificial para o evento - usar um chocalho para torcer é tão exótico para um brasileiro quanto entrar num estádio vestindo terno e gravata. No caso africano, a Fifa cedeu aos apelos dos torcedores locais e permitiu que a vuvuzela, que já tinha décadas de tradição, fosse usada em todas as partidas da Copa. Caso perca a boquinha nos estádios do torneio, Brown verá o lucro da empreitada despencar. O cantor e seus parceiros comerciais não revelam quais serão os porcentuais de cada um no negócio. Brown patenteou a invenção - apesar de o instrumento ser basicamente igual ao caxixi, o chocalho de palha que acompanha o berimbau. A fabricação e distribuição ficou com uma multinacional chamada The Marketing Store. O plástico é produzido pela Braskem. Elas não revelam quanto Brown receberá de royalties pelo produto, que já está chegando às grandes redes varejistas e lojas de material esportivo. A semelhança com o caxixi é reforçada pelo fato de o plástico imitar a textura da palha. Dentro da caxirola, no lugar das sementes que fazem barulho no caxixi, há grãos de plástico.
Ao vender a ideia ao governo e à Fifa, Carlinhos Brown garantiu que o objeto era à prova de vandalismo, já que o instrumento é bastante leve. Ainda assim, os torcedores baianos não tiveram a menor dificuldade em acertar o gramado com a caxirola (que, no evento-teste da Arena Fonte Nova, foi distribuída gratuitamente à torcida). Antes do duelo entre Bahia e Vitória, o público baiano teve de encarar uma aula com Carlinhos Brown. Cercado de dezenas de percussionistas, o cantor mostrou como usar o instrumento para torcer. Pelo visto, pouca gente prestou atenção - a participação da caxirola no clássico só foi notada quando as primeiras delas começaram a atingir o gramado. Muito elogiada pela presidente Dilma Rousseff - que, na semana passada, tocou caxirola ao lado de Brown e disse que o instrumento "tem um sentido transcendental de cura" -, ela já preocupa os estrangeiros que se preparam para visitar o Brasil na Copa do ano que vem. Em artigo publicado no site do diário britânico The Guardian, o jornalista John Crace pede aos brasileiros que deixem de lado a novidade apresentada pelo cantor e chancelada pelo Ministério do Esporte. "Mal posso esperar", ironizou o colunista sobre a perspectiva de assistir às partidas da Copa com o barulho dos chocalhos de Brown. "Se você achava que as vuvuzelas eram ruins, espere só até ouvir as caxirolas", reclama Crace.
O temor se deve principalmente à falta de ligação e costume do torcedor brasileiro com o instrumento, um projeto pessoal de Brown que mirava justamente a Copa (e os possíveis lucros decorrentes da presença de torcedores no mundo todo no país). Ao contrário da vuvuzela, que atazanou os visitantes no Mundial de 2010, na África do Sul, a caxirola é uma invenção artificial para o evento - usar um chocalho para torcer é tão exótico para um brasileiro quanto entrar num estádio vestindo terno e gravata. No caso africano, a Fifa cedeu aos apelos dos torcedores locais e permitiu que a vuvuzela, que já tinha décadas de tradição, fosse usada em todas as partidas da Copa. Caso perca a boquinha nos estádios do torneio, Brown verá o lucro da empreitada despencar. O cantor e seus parceiros comerciais não revelam quais serão os porcentuais de cada um no negócio. Brown patenteou a invenção - apesar de o instrumento ser basicamente igual ao caxixi, o chocalho de palha que acompanha o berimbau. A fabricação e distribuição ficou com uma multinacional chamada The Marketing Store. O plástico é produzido pela Braskem. Elas não revelam quanto Brown receberá de royalties pelo produto, que já está chegando às grandes redes varejistas e lojas de material esportivo. A semelhança com o caxixi é reforçada pelo fato de o plástico imitar a textura da palha. Dentro da caxirola, no lugar das sementes que fazem barulho no caxixi, há grãos de plástico.
Ao vender a ideia ao governo e à Fifa, Carlinhos Brown garantiu que o objeto era à prova de vandalismo, já que o instrumento é bastante leve. Ainda assim, os torcedores baianos não tiveram a menor dificuldade em acertar o gramado com a caxirola (que, no evento-teste da Arena Fonte Nova, foi distribuída gratuitamente à torcida). Antes do duelo entre Bahia e Vitória, o público baiano teve de encarar uma aula com Carlinhos Brown. Cercado de dezenas de percussionistas, o cantor mostrou como usar o instrumento para torcer. Pelo visto, pouca gente prestou atenção - a participação da caxirola no clássico só foi notada quando as primeiras delas começaram a atingir o gramado. Muito elogiada pela presidente Dilma Rousseff - que, na semana passada, tocou caxirola ao lado de Brown e disse que o instrumento "tem um sentido transcendental de cura" -, ela já preocupa os estrangeiros que se preparam para visitar o Brasil na Copa do ano que vem. Em artigo publicado no site do diário britânico The Guardian, o jornalista John Crace pede aos brasileiros que deixem de lado a novidade apresentada pelo cantor e chancelada pelo Ministério do Esporte. "Mal posso esperar", ironizou o colunista sobre a perspectiva de assistir às partidas da Copa com o barulho dos chocalhos de Brown. "Se você achava que as vuvuzelas eram ruins, espere só até ouvir as caxirolas", reclama Crace.
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale. Barão de
Itararé.
Caxirola vira mico - e Brown pode perder jogada bilionária
A CONSPIRAÇÃO DOS DERROTADOS ou JOAQUIM BARBOSA PODE RENUNCIAR
Por Carlos Chagas
Serão desastrosas as
conseqüências, se os mensaleiros conseguirem convencer a maioria dos ministros
do Supremo Tribunal Federal a iniciar o segundo tempo do julgamento do maior
escândalo político nacional, dando o dito pelo não dito e o julgado por não
julgado, na apreciação dos embargos apresentados até quinta-feira.
Primeiro porque será a
desmoralização do Poder Judiciário, tendo em vista que os réus já foram
condenados em última instância, em seguida a exaustivas investigações e
amplas condições de defesa.
Depois, porque como reação a
tamanha violência jurídica, Joaquim Barbosa poderá renunciar não apenas à
presidência do Supremo, mas ao próprio exercício da função de ministro. Esse
rumor tomou conta de Brasília, ontem, na esteira de uma viagem que o magistrado
faz a Costa Rica, de onde retornará amanhã. Se verdadeiro ou especulativo,
saberemos na próxima semana, mas a verdade é que Joaquim Barbosa não parece
capaz de aceitar humilhações sem reagir. Depois de anos de trabalho como
relator do processo, enfrentando até colegas de tribunal, conseguiu fazer
prevalecer a Justiça, nesse emblemático caso em condições de desmentir o mote
de que no Brasil só os ladrões de galinha vão para a cadeia. Assistir de braços
cruzados a negação de todo o esforço que ia redimindo as instituições
democráticas, de jeito nenhum.
Em termos jurídicos, seria a
falência da Justiça, como, aliás, todo mundo pensava antes da instauração do
processo do mensalão. Em termos políticos, pior ainda: será a demonstração de
que o PT pode tudo, a um passo de tornar-se partido único num regime onde
prevalecem interesses de grupos encastelados no poder. Afinal, a condenação de
companheiros de alto quilate, por corrupção, ia revelando as entranhas da
legenda que um dia dispôs-se a recuperar o país, mas cedeu às imposições do
fisiologismo.
Teria a mais alta corte
nacional mecanismos para impedir esse vexame? Rejeitar liminarmente os embargos
não dá, mas apreciá-los em conjunto pela simples reafirmação de sentenças
exaustivamente exaradas, quem sabe? Declaratórios ou infringentes, os recursos
compõem a conspiração dos derrotados.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
O golpe que não deu certo
03 de maio de 2013 | 2h 06
Parece um absurdo, mas, infelizmente, não é. O PT,
fiel às suas origens golpistas, novamente tentou melar o jogo democrático.
Explica-se: os radicais da agremiação acabam de agir novamente contra as nossas
instituições. E estão aprendendo a fazê-lo de maneira cada vez mais sutil. Creio
não estar sendo um paranoico ao afirmar, com veemência, que tudo o que nós
conquistamos em termos de liberdade e direitos individuais, nas últimas décadas,
quase desmoronou em razão de manobras nos bastidores do malfadado partido da
estrela vermelha.
É triste constatar que, com tanto tempo na estrada,
os petistas ainda não sabem mudar de ideia nem querem mudar de assunto. Eles
continuam tentando moldar a realidade com o fim de que ela se enquadre no perfil
e nos postulados que, segundo eles, são os mais justos para a Nação.
Como disse Trotsky certa vez, a verdade não existe.
Verdadeiro, mesmo, é somente aquilo que o Partido Comunista dessa forma entende.
A revolução haverá de se cumprir, afirmavam os seus profetas, com, sem ou apesar
de seus opositores. Eu não imaginava que gente com tais convicções ainda
existisse. Pois não só existe, como também traz na boca um certo hálito de
sangue. Algo que só se encontra em animais carnívoros.
A última ofensiva dessa autêntica "quadrilha" se deu
por causa do julgamento dos réus da Ação Penal 470, o famigerado mensalão. Os
ministros do Supremo Tribunal Federal foram duros com os principais mentores do
esquema. Apesar de as penas, sob a ótica da opinião pública, terem sido brandas
demais, aos olhos dos condenados, ao contrário, elas se revestiram de uma rudeza
insuportável. Nos casos específicos de José Dirceu e de José Genoino - que
deverão passar um bom período no calabouço -, as sentenças soaram como um
provocação. Afinal, que legitimidade têm esses ministros togados - no entender
deles, claro - para ousarem condenar ao que quer que seja dois verdadeiros
heróis das causas populares, gente que pela "causa justa" arriscou a própria
vida?
Pois foi esse clima de inconformismo e animosidade
que levou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados a
aprovar a admissibilidade do projeto de teor mais golpista desde a
redemocratização do Brasil. Como é sabido, as chances de tamanha excrescência
jurídica vir a se tornar realidade são remotas. Mas fica registrado o alarme: à
menor contrariedade, eles se mostram dispostos a "pegar em armas",
novamente.
O regime democrático somente lhes convinha no início,
enquanto ainda eram fracos. Nas décadas de 1980 e 1990, eles eram os campeões da
moralidade (quem não se lembra disso?). Depois que chegaram ao poder, os falsos
pudores foram deixados de lado. Hoje o que prevalece é o MMA, cujas regras são
de fácil compreensão: entram dois no ringue e de lá só pode sair um.
E por que insisto num tema que ocupou as manchetes
apenas durante a semana passada? Porque ele é e sempre será motivo para
preocupação. Há muita gente por aqui - leia-se petistas - que se mantém cética
em relação à democracia e às suas necessárias instituições. E como tal
barbaridade foi possível? Simples: por intermédio de uma maioria artificialmente
forjada na composição da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara se
pretendeu, por alguns momentos, implodir uma das cláusulas pétreas da nossa
Constituição e - quem sabe? - transformar o Brasil de vez numa republiqueta de
bananas, aos moldes da Cuba dos irmãos Castro.
A CCJ aprovou, em primeira votação, uma proposta de
emenda constitucional, a PEC 33, pela qual todas as decisões da nossa Suprema
Corte, antes de valerem de verdade, terão de ser referendadas pelo Congresso
Nacional. Ou seja, a partir dessa emenda, se vier a ser sacramentado o que ela
dispõe, é o Parlamento que decidirá sobre tudo em nosso país. Nem a ditadura
Vargas nem os governos militares ousaram concentrar tanto poder. E para quê?
Sabe-se lá... Talvez para realizar o sonho de muitos companheiros de,
finalmente, instaurar no Brasil uma autêntica ditadura do
proletariado.
A questão é a seguinte: eles acham que sabem, em
pormenores, tudo de que o povo precisa. Só que o povo, infelizmente, ainda não.
É por isso que a ditadura se faz tão necessária. Durante o período de transição,
com certeza, haverá falta de todo tipo de alimentos, que abrangerá do pão ao
feijão. E o povo com fome parece que não consegue raciocinar direito. Logo
começa a pensar que a revolução não deu certo. Daí a rebelar-se será apenas um
passo...
Já deu para perceber que os marxistas típicos têm por
hábito raciocinar na contramão do que nós entendemos por bom senso. A resposta
de Trotsky àqueles que desejavam "fritá-lo" durante a reunião do XIII Congresso
partidário, sob a acusação de "desvios pequeno-burgueses", demonstra isso de
forma magistral: ele não só dominava o exercício da dialética, como sabia
valer-se dela com a habilidade de um esgrimista para se safar de situações
incômodas. O texto a seguir é uma eloquente amostra de seu talento: "Camaradas,
nenhum de nós deseja estar certo, ou pode estar certo, contra o Partido. Em
última análise, o Partido está sempre certo, porque é único instrumento
histórico que a classe trabalhadora tem (...). Só podemos ter razão com o
Partido e através do Partido, porque a História não criou nenhuma outra forma
para a realização do nosso direito".
Se tentarmos resumir o cerne do pensamento dialético,
chegaremos às seguintes conclusões: 1) O que é não é; 2) o que não é, no fundo,
é; 3) e quanto ao mais, tudo pode vir a ser. Entendendo isso, ninguém se
surpreende com capacidade dessa gente de distorcer a História a seu
favor.
Eles são inocentes. Culpados somos todos nós que já
acreditamos neles.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Prato de farinha para jecas
Luiz Felipe Pondé
O governo brasileiro persegue os empresários e profissionais liberais a pauladas
Só duas coisas são certas na vida, "morte e impostos".
Estamos nos últimos dias para você declarar seu IR. Imagino que esteja
super feliz por ter essa chance de cumprir sua cidadania. Risadas?
O Estado brasileiro se arma até os dentes em tecnologias de arrecadação, mas continua a não entregar serviços.
Avançamos pouco desde as capitanias hereditárias. O Bolsa Família
(coronelismo de esquerda) é em nada melhor do que o prato de farinha que
o "coroné" dava no Nordeste no dia da eleição.
Mas,
se o governo é um leão em TI, um sócio sanguessuga, e nada nos dá em
troca, o problema aqui é antes de tudo uma mentalidade miserável tanto
do Estado brasileiro quanto duma cultura jeca que diz não gostar de
dinheiro e abominar o lucro.
Com
a advento do terrorismo de quintal em Boston, muita gente volta a
ladainha de que os americanos são caipiras paranoicos. Errado!
Os
americanos inventaram o país mais rico do mundo, no espaço de tempo
mais curto da história, para uma população gigantesca e na maior
liberdade política conhecida. E isso tudo porque é rico. Isso mesmo: o que faz os EUA não são os "obaminhas", mas sim a cultura de trabalho e empreendedorismo da América profunda, dos americanos pequenos e invisíveis.
Nos
EUA, "justiça social" é uma oferta gigantesca de empregos. Aqui nos
afogamos num misto de inhaca coronelista de esquerda, travestida de
menina virgem de dez anos, e ódio "fake" ao lucro e ao dinheiro.
Lamento
que a guerrilha no Brasil, no tempo da ditadura, não tenha saído
vitoriosa. Assim, eles teriam revelado o que de fato queriam, fazer do
Brasil: uma ditadura de pobres.
Agora
estaríamos livres da palhaçada contínua que ainda reina entre nós: a
esquerda se dizendo vítima e fingindo que é democrática. Teríamos
falido, como todo país comunista faliu, eles teriam matado milhares de
pessoas, como todo país comunista matou, e agora, como nos países do
Leste Europeu, ninguém ficaria brincando de ser de esquerda.
E
a direita? No Brasil não há a direita que interessa, a liberal de
mercado, que defende que as pessoas devem ser responsáveis pelo que
fazem. Aquela dos "americanos pequenos e invisíveis".
Engana-se
quem acredita que defender a sociedade de mercado seja defender grandes
grupos capitalistas. O "grande capital" nada tem a ver com a ideia de
sociedade de mercado de Adam Smith, pois este "grande capital" convive
muito bem com regimes autoritários e, pasme você, adora países sem
sociedade de mercado, basta ver como qualquer grande banco vive bem com
nossa inhaca coronelista de esquerda. O "grande capital" odeia
competição e meritocracia.
Não,
o que falta entre nós é uma visão de mundo que não seja pautada pelo
culto da incapacidade das pessoas cuidarem de si mesmas. A
sociedade de mercado é uma sociedade de pequenos e médios empresários e
profissionais liberais que lutam corajosamente para dar emprego e pagar
impostos imorais.
O
governo brasileiro persegue esta classe de empresários e profissionais
liberais a pauladas, cobrindo-os de obrigações tributárias impagáveis
para que sejam obrigados a corromper o próprio governo. Um fascismo
fiscal.
Por
exemplo: por que alguém deve pagar 40% de multa do FGTS quando demite
um funcionário? Qual a infração que mereceria esta multa de 40%? Eu digo
qual: para a mentalidade jeca brasileira, dar emprego é crime,
empregador é bandido que deve ser punido. Eis um exemplo de pauladas. No
Brasil só bobo e quem não tem jeito dá emprego. Uma saída é exigir
pessoa jurídica de todo mundo e enterrar todo mundo em centenas de
tributos. Eis o fascismo fiscal.
Quero
ver os bonzinhos, bonitinhos e melosos continuarem bonzinhos,
bonitinhos e melosos quando tiverem que pagar a multa de 40% do FGTS
(depois de 10 anos) quando quiserem demitir uma empregada que maltrata
seu filho.
Pequenos e médios empresários e profissionais liberais é que fundam a riqueza de um país, e enquanto os caçarmos, inclusive considerando-os bandidos, o Brasil não sairá da miséria. Adam Smith, e não Marx, deveria estar em nossas cartilhas.
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