Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira
Os fatos que ocorrem no mundo oferecem várias leituras, embora uma seja suficiente para se ter uma visão do lado positivo e do lado negativo do acontecimento. Cabe às interpretações iluminarem os subentendidos, tornando claros, a cada passo, os pontos até então submersos na “estrutura profunda” do pensamento, conforme expressão do linguista Noam Chomsky. E nas profundezas do propósito das ações, acrescenta-se.
É necessário trazer à superfície o que não está expresso no discurso oficial, mas torna-se claro nas palavras de outros agentes e que se vão encaixando, no contexto, como peças de um jogo bem-armado.
É indispensável que se retire até mesmo do turvo pensamento da esquerda, seja dos condutores do partido seja de um simples prosélito, os indícios das futuras e mal-intencionadas investidas.
São carregados de rancor os atos governamentais e, por isso, resultam em acontecimentos sempre deploráveis. No caso em questão, o da ‘placa’, o governo não está sozinho no intento de desmoralizar uma instituição respeitável, de alto nível disciplinar e intelectual, e formadora do pensamento militar brasileiro.
A partir das palavras pronunciadas durante a encenação programada entre família e governo, algo começou a delinear-se, a destacar-se e a tornar-se visível aos olhos investigativos. Por si mesma, a tal placa transformou-se num objeto simbólico de autoafirmação política, de autoafirmação doutrinária, de ostentação de poder, de ambas as partes. Sim, a família já faz parte desse poder.
Se foi um ato execrável a introdução de uma placa no recinto militar, resultante de abominável servilismo do governo vermelho a uma organização estrangeira (OEA), ferindo profundamente a soberania nacional e a gloriosa Instituição AMAN, esse ato resultou do trabalho de uma ONG para a qual todas as portas internacionais estão abertas, desde que vise ao descrédito de alguma renomada instituição brasileira.
As palavras da mãe do cadete vitimado dão conta de que seu vocabulário mantém uma relação muito estreita com o usado pelo sistema em vigor que lhe facilitou todas as entradas e saídas.
Se há unidade vocabular, há unidade de pensamento e, a partir dessa sintonia entre os dois lados interessados, surge uma verdade até então não observada (creio) por ter a indignação de militares (Reformados) ficado acima de qualquer outra avaliação. Não podiam imaginar a sua querida Casa ofendida com a presença dos que renegam as cores brasileiras, pisando o mesmo chão, onde estão gravados no tempo os passos de todos os que por sobre ele passaram.
Frases retiradas do artigo do sequestrador Franklin Martins: ”esqueçamos o luto e vamos à luta“ (mãe); “um ato histórico de suma importância” (ongueiras Victoria Grabois e Cecilia Coimbra do Grupo Tortura Nunca Mais), dão o toque final da interação entre família e a representação governamental que se fez presente.
A verdade é que a placa passou a simbolizar a exteriorização ideológica da família, ajustada ao perfil do governo, o que leva a acreditar na existência de uma cumplicidade efetivada, levando à suposição de que poderia haver, no futuro, um militar passível de pôr em prática atividades antibrasileiras, dentro da própria Instituição, a serviço de Organizações subsidiadas com dinheiro público, para minar os alicerces constitucionais do Brasil. Foi com esses tipos de órgão que a família manteve-se em contato.
Se a homenagem fosse unicamente para reverenciar a memória do cadete, não permitiria a família que a data escolhida coincidisse com a do aniversário de morte de Che Guevara, um assassino, cujas ações criminosas eram realizadas em nome de um regime totalitário, responsável pelos milhares de mortes e prisões de seus dissidentes. Na atitude dessa mãe, vê-se uma grande contradição, ou nenhuma contradição, dependendo do ângulo em que se analisa o fato.
Ninguém lhe nega a dor da perda do filho, mas o que está em análise é o uso dessa dor para outros fins, bem distantes dos sentimentais.
Logo, essa placa deve tornar-se, apenas, objeto de desprezo dos militares, pois, invertidos os papéis, ela acusa, torna pública a posição politico-ideológica de uma família, totalmente em desacordo com as diretrizes seguidas pela AMAN de formar Defensores Permanentes do Estado Brasileiro, mas totalmente de acordo com os objetivos do governo petista. Fica a interrogação sobre a ideologia do filho.
O candidato ao serviço militar conhece as exigências da caserna, a rigidez disciplinar e os rigores dos exercícios a que serão submetidos. Ninguém é obrigado a se inscrever na AMAN e se deseja pertencer a seus quadros, é por vontade própria ou por imposição dos pais. Neste último caso, são responsáveis pelo mau desempenho que vier a demonstrar o filho, sem vocação, para uma profissão de exigências sem privilégios.
Nas Organizações Militares, forjam-se homens, portanto, aquele que não estiver disposto a sujeitar-se às obrigações regulamentares, deixe a vaga a quem tenha aptidão para a função e busque um lugar ao sol debaixo da tenda da acomodação.
A mãe ou a esposa de um jogador de futebol, que morre no campo, em pleno jogo, não cobra “direitos humanos” do treinador, acusando-o de exagero nos treinos táticos e técnicos; a família de um funcionário público ou privado, que enfarta ou sofre um acidente no trabalho, não acusa o chefe de maus tratos nem de tortura, e nem exige uma solenidade para emplacar tal acontecimento; a família de uma criança, vítima fatal na queda de um andar na escola, não exige placa execratória, nem o colégio sofre as mesmas sanções federais quanto um órgão militar.
Portanto, a hipocrisia dos tais “direitos humanos” está escancarada aos olhos do verdadeiro cidadão, o alfabetizado, porque visa apenas à instituição Exército, pelo horror que causam os militares desta Corporação à caterva debochada que destrói o país.
Este elo entre família e governo, falando a mesma linguagem política, num dia de homenagem a um indivíduo ignóbil, deixa uma dúvida. Quem foi, na realidade, homenageado? O cadete ou o Che?
Aileda de Mattos Oliveira é Professora Doutora em Língua Portuguesa. Membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora.
Por Aileda de Mattos Oliveira
Os fatos que ocorrem no mundo oferecem várias leituras, embora uma seja suficiente para se ter uma visão do lado positivo e do lado negativo do acontecimento. Cabe às interpretações iluminarem os subentendidos, tornando claros, a cada passo, os pontos até então submersos na “estrutura profunda” do pensamento, conforme expressão do linguista Noam Chomsky. E nas profundezas do propósito das ações, acrescenta-se.
É necessário trazer à superfície o que não está expresso no discurso oficial, mas torna-se claro nas palavras de outros agentes e que se vão encaixando, no contexto, como peças de um jogo bem-armado.
É indispensável que se retire até mesmo do turvo pensamento da esquerda, seja dos condutores do partido seja de um simples prosélito, os indícios das futuras e mal-intencionadas investidas.
São carregados de rancor os atos governamentais e, por isso, resultam em acontecimentos sempre deploráveis. No caso em questão, o da ‘placa’, o governo não está sozinho no intento de desmoralizar uma instituição respeitável, de alto nível disciplinar e intelectual, e formadora do pensamento militar brasileiro.
A partir das palavras pronunciadas durante a encenação programada entre família e governo, algo começou a delinear-se, a destacar-se e a tornar-se visível aos olhos investigativos. Por si mesma, a tal placa transformou-se num objeto simbólico de autoafirmação política, de autoafirmação doutrinária, de ostentação de poder, de ambas as partes. Sim, a família já faz parte desse poder.
Se foi um ato execrável a introdução de uma placa no recinto militar, resultante de abominável servilismo do governo vermelho a uma organização estrangeira (OEA), ferindo profundamente a soberania nacional e a gloriosa Instituição AMAN, esse ato resultou do trabalho de uma ONG para a qual todas as portas internacionais estão abertas, desde que vise ao descrédito de alguma renomada instituição brasileira.
As palavras da mãe do cadete vitimado dão conta de que seu vocabulário mantém uma relação muito estreita com o usado pelo sistema em vigor que lhe facilitou todas as entradas e saídas.
Se há unidade vocabular, há unidade de pensamento e, a partir dessa sintonia entre os dois lados interessados, surge uma verdade até então não observada (creio) por ter a indignação de militares (Reformados) ficado acima de qualquer outra avaliação. Não podiam imaginar a sua querida Casa ofendida com a presença dos que renegam as cores brasileiras, pisando o mesmo chão, onde estão gravados no tempo os passos de todos os que por sobre ele passaram.
Frases retiradas do artigo do sequestrador Franklin Martins: ”esqueçamos o luto e vamos à luta“ (mãe); “um ato histórico de suma importância” (ongueiras Victoria Grabois e Cecilia Coimbra do Grupo Tortura Nunca Mais), dão o toque final da interação entre família e a representação governamental que se fez presente.
A verdade é que a placa passou a simbolizar a exteriorização ideológica da família, ajustada ao perfil do governo, o que leva a acreditar na existência de uma cumplicidade efetivada, levando à suposição de que poderia haver, no futuro, um militar passível de pôr em prática atividades antibrasileiras, dentro da própria Instituição, a serviço de Organizações subsidiadas com dinheiro público, para minar os alicerces constitucionais do Brasil. Foi com esses tipos de órgão que a família manteve-se em contato.
Se a homenagem fosse unicamente para reverenciar a memória do cadete, não permitiria a família que a data escolhida coincidisse com a do aniversário de morte de Che Guevara, um assassino, cujas ações criminosas eram realizadas em nome de um regime totalitário, responsável pelos milhares de mortes e prisões de seus dissidentes. Na atitude dessa mãe, vê-se uma grande contradição, ou nenhuma contradição, dependendo do ângulo em que se analisa o fato.
Ninguém lhe nega a dor da perda do filho, mas o que está em análise é o uso dessa dor para outros fins, bem distantes dos sentimentais.
Logo, essa placa deve tornar-se, apenas, objeto de desprezo dos militares, pois, invertidos os papéis, ela acusa, torna pública a posição politico-ideológica de uma família, totalmente em desacordo com as diretrizes seguidas pela AMAN de formar Defensores Permanentes do Estado Brasileiro, mas totalmente de acordo com os objetivos do governo petista. Fica a interrogação sobre a ideologia do filho.
O candidato ao serviço militar conhece as exigências da caserna, a rigidez disciplinar e os rigores dos exercícios a que serão submetidos. Ninguém é obrigado a se inscrever na AMAN e se deseja pertencer a seus quadros, é por vontade própria ou por imposição dos pais. Neste último caso, são responsáveis pelo mau desempenho que vier a demonstrar o filho, sem vocação, para uma profissão de exigências sem privilégios.
Nas Organizações Militares, forjam-se homens, portanto, aquele que não estiver disposto a sujeitar-se às obrigações regulamentares, deixe a vaga a quem tenha aptidão para a função e busque um lugar ao sol debaixo da tenda da acomodação.
A mãe ou a esposa de um jogador de futebol, que morre no campo, em pleno jogo, não cobra “direitos humanos” do treinador, acusando-o de exagero nos treinos táticos e técnicos; a família de um funcionário público ou privado, que enfarta ou sofre um acidente no trabalho, não acusa o chefe de maus tratos nem de tortura, e nem exige uma solenidade para emplacar tal acontecimento; a família de uma criança, vítima fatal na queda de um andar na escola, não exige placa execratória, nem o colégio sofre as mesmas sanções federais quanto um órgão militar.
Portanto, a hipocrisia dos tais “direitos humanos” está escancarada aos olhos do verdadeiro cidadão, o alfabetizado, porque visa apenas à instituição Exército, pelo horror que causam os militares desta Corporação à caterva debochada que destrói o país.
Este elo entre família e governo, falando a mesma linguagem política, num dia de homenagem a um indivíduo ignóbil, deixa uma dúvida. Quem foi, na realidade, homenageado? O cadete ou o Che?
Aileda de Mattos Oliveira é Professora Doutora em Língua Portuguesa. Membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora.
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