Continencia

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Caserna

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Uma foto real !

Esta história deveria aparecer nas manchetes dos jornais... e não as outras porcarias que nos enojam.

Uma imagem do Iraque.
Esta é uma história de guerra, porém nos toca o coração...

A esposa do sargento-enfermeiro John Gebhardt, diz que toda a família desta criança foi executada. Os assassinos pretendiam também executá-la , a atingiram na cabeça...mas não conseguiram matá-la.

Ela foi tratada no Hospital de John, está se recuperando, mas ainda chora e geme muito. As enfermeiras dizem que John é o único que consegue acalmá-la. Assim, John passou as últimas 4 noites segurando-a ao colo, na cadeira, enquanto os 2 dormiam. A menina tem se recuperado lentamente.
Eles tornaram-se verdadeiras "estrelas" da guerra.

John representa o que todo o mundo gostaria de fazer.

Isto, meus amigos, vale a pena partilhar com o mundo inteiro.
Vocês nunca vêem notícias destas na TV ou nos jornais, em geral.
Se achar legal, como eu achei, divulgue.
Acredito que todos precisamos ver que (também) existem estas realidades ... que pessoas como John fazem a diferença.
"Não existe prêmio nem castigo, tudo é consequência."

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

Contribuição: Renato Botaro

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, idênticas, da mesma marca, modelo e cor. Uma deixou no Bronx, uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranqüila da Califórnia.
Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada lugar.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as janelas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras (da direita e da esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada no Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o do Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro é capaz de disparar todo um processo delituoso?
Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em experiências posteriores, James Q. Wilson e George Kelling desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores.
Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar-se em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor à violência), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinqüentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: grafites deteriorando o lugar, sujeira das estações, ebriedade entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno, conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinqüente, nem da prepotência da polícia - de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

A revolução continuada ...

Carlos Vilmar 

Passados mais de 46 anos do início da contra-revolução democrática/1964, a ação militar que impediu a instalação de uma ditadura do proletariado no Brasil, os comunistas não desistem da vingança contra as Forças Armadas. A derrota da utopia marxista ainda dói no orgulho de ex-terroristas, ex-assassinos e ex-assaltantes. O fato é que nem a conquista do poder político do país e nem as indenizações milionárias foram suficientes para aplacar o ódio que os comunas nutrem pelos militares.
O objetivo da Lei de Anistia/1979 era a pacificação do Brasil. A lei, na sua essência, buscava um novo horizonte político para o país, o que exigia a tolerância das diferentes correntes políticas. As Forças Armadas, cumprindo a lei, silenciaram sobre os revolucionários criminosos e os crimes por eles praticados. Os Comunistas, ao contrário, aproveitaram o retorno ao cenário político para atacar os governos militares. Desde então, proporcionalmente ao aumento do poder político da esquerda, os militares vem sendo desprezados pelos governantes e, aos poucos, excluídos da política nacional. Não é sem motivo que, na atualidade, as Forças Armadas são “um nada” politicamente.
Inegavelmente o silêncio das Forças Armadas foi o maior trunfo comunista para a retomada da revolução, reiniciada com promulgação da Lei da Anistia. A ausência do contraditório foi mortal para a verdade dos fatos ocorridos no período revolucionário e permitiu a divulgação da versão fantasiosa e heróica sobre as ações terroristas e guerrilhas que enlutaram a país durante a gestão militar. Assim, ex-terroristas, ex-guerrilheiros e ex-assaltantes que outrora lutavam para implantar uma ditadura do proletariado no Brasil posam de baluartes da democracia e se dedicam a fustigar as Forças Armadas
Em manifestações políticas da esquerda é comum ouvir que a subjugação das Forças Armadas ao poder civil, em regimes democráticos, é uma condição normal. Até ai tudo bem, a democracia comporta. O que não se ajusta é que a “democracia” dos comunistas impõe que os militares sejam desprestigiados continuadamente, tratados como cidadãos de segunda categoria sem direito a opinião e devem agüentar as humilhações sem lamento. Esse posicionamento é revelador, pois não deixa dúvidas que, no período pós-regime militar, somente as Forças Armadas buscaram realmente a pacificação do país.
A Estratégia de poder político da esquerda exige que Forças Armadas estejam sob controle absoluto (não vê, não escuta e não fala, de preferência também não pensa) e que a sociedade brasileira não tenha acesso à verdade sobre o período revolucionário, causas e conseqüências. Para atingir este objetivo a esquerda se dedica a falsear a história da contra-revolução e age para destruir a memória dos fatos que, sabidamente, esta guardada pelos militares. Os comunistas sabem que, para que o país seja dominado e corrompido, em definitivo, é preciso que as Forças Armadas sejam sucateadas até definharem completamente.
A tal Comissão da Verdade e a perseguição política ao Cel Ustra fazem parte do processo político comunista em andamento no Brasil, o objetivo maior é atingir as Forças Armadas. A história de encontrar os ossos de mortos na guerrilha é pura encenação, o “jeitinho” para sensibilizar as famílias de desaparecidos e usá-las como massa de manobra, o objetivo verdadeiro são as indenizações milionárias. Ossos é o que vai sobrar para a Nação depois que a esquerda se banquetear com as riquezas do país. O Cel Ustra é a bola da vez, o bode expiatório. A condenação de um militar que tenha participado da repressão política será o maior avanço da revolução comunista no Brasil desde a promulgação da Lei de Anistia. A partir da condenação de um membro das Forças Armadas estará aberto a temporada de caça às bruxas, qualquer militar poderá ser alvo de vingança. O que virá depois só os imbecis não conseguem saber
No episódio da substituição do Ministro Jobim (Defesa) o Lula, o ex-presidente que não sabia do mensalão, alias ele nunca sabe de nada, notadamente quando o assunto é corrupção praticada pelos “companheiros”, falou que esta se lixando para as Forças Armadas. A declaração do Chefe dá a idéia do pensamento da esquerda em relação aos militares.
Não dá mais para fingir ignorar que a mentira, a falsidade e a traição balizam todas as ações da esquerda quando o assunto são as Forças Armadas. Os chefes precisam entender que não existe afago (medalhas) ou boas intenções dos milicos que mude o desejo de vingança dos derrotados pela contra-revolução. O desprezo é tanto que os militares são os funcionários públicos federais que receberam os menores reajustes salariais, na última década, e, desde 2001, não possuem uma Lei de Remuneração. A esta lamentável e premeditada situação se somam os minguados orçamentos das Forças Armadas, insuficientes a tal ponto que não atendem nem a alimentação da tropa. A Lei de Remuneração dos militares está engavetada no Congresso Nacional há mais de 10(dez) anos. Alguém acredita que esta situação se configurou por acaso?
Existem ocasiões em que a vida exige que, para seguir em frente, se quebre paradigmas. Sucumbir abraçado a um fuzil não vai ajudar em nada o país. Como diz a canção de Geraldo Vandre: “..quem sabe faz a hora não espera acontecer..”

PRECEDENTES PERIGOSOS

Prof. Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.

Denunciamos, por diversas vezes, neste espaço fatos estranhos e perigosos ocorridos nos últimos tempos na esfera mundial, com capacidade de gerar sérios problemas no futuro próximo para todos os países.
         E, infelizmente, eles continuam a ocorrer em escala crescente e cada vez mais ameaçadores. No âmbito internacional, a Justiça dos EUA acaba de reconhecer a inocência do Sr. Dominique Strauss-Kahn, retirando as acusações de estupro e violência sexual assacadas contra ele. As consequências imediatas  da acusação são conhecidas de todos. Ele não só perdeu o poderoso cargo de diretor-gerente do FMI, como também talvez tenha perdido o tempo para ser o candidato do Partido Socialista à presidência da França. E era o favorito nas pesquisas.
E a quem interessava isto? Justamente aos “donos do mundo”, ou seja, os controladores do sistema financeiro internacional, de variadas origens étnicas, porém subordinadas ao comando central de organizações secretas. O fato é que o alvo foi eliminado e a Sra. Christine Lagarde de inteira confiança deles, francesa, mas com ligações muito próximas aos EUA, conseguiu o cobiçado lugar.
         A questão da Líbia também é emblemática. A desculpa agora apresentada para a intervenção estrangeira comandada formalmente pela Otan foi a “proteção da população civil”. No caso do Iraque tinha sido a existência de “armas de destruição em massa”. Khadafi era qualificado como presidente, quando estava nas boas graças dos “donos do mundo”, ou seja, quando era útil aos seus interesses. Depois, passou a ser denominado de coronel e agora de ditador.
A “população civil” agredida passou a ser força rebelde e o conflito agora é classificado como guerra civil pela grande imprensa do mundo inteiro, com honrosas exceções. O notório Tribunal Penal Internacional, instrumento de manipulação empregado quando conveniente, já o denunciou, bem como a seu filho, tal como anteriormente fez com Saddam Hussein, assassinado por enforcamento. Não é difícil imaginar qual o destino de Khadafi. Já houve várias tentativas mal sucedidas com esta intenção.
Agora, caso não “desapareça” em combate, tendo seu corpo jogado ao mar, como Bin Laden, será “julgado”, devidamente condenado e também assassinado. E não vale afirmar ser a razão disto a de que ele é um ditador sanguinário, pois existem muitos iguais ou piores do que ele, na mesma região, atualmente classificados como reis, primeiros mandatários e até estadistas. Serão devidamente qualificados como ditadores sanguinários, quando deixarem de ser úteis aos seus senhores. E as fontes de recursos naturais, em especial o petróleo, vão sendo apropriadas pelos “solícitos e gentis” neocolonialistas, que ganham duplamente, pois também empregam suas armas e munições, generosamente contra populações indefesas, ativando as atividades de seus respectivos complexos industriais militares.
A Síria parece ser o próximo alvo dos “benfeitores” da humanidade, ansiosos por proteger a  “população civil” e tirar do poder o “sanguinário ditador” Bashar al-Assad. Interessante que não se preocupam com outras ditaduras vizinhas, nem com o bem estar de seus povos. O importante é o petróleo. Fica difícil acreditar nos seus princípios éticos e morais.
No tocante ao nosso Brasil fica a preocupação com o amanhã, principalmente de nossos descendentes. É flagrante a vulnerabilidade existente com a assinatura pelos representantes do país da famigerada Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas, aprovada na Assembléia Geral da ONU, em setembro de 2007, bem como pela aprovação pelo Congresso de um ato da OIT (Organização Internacional do Trabalho), denominado  Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes, cujo texto extrapola as relações de trabalho e entra nos assuntos “terras”e “recursos minerais”, criando as condições para subtrair do território brasileiro mais de metade de sua área, através de demarcação de “terras indígenas”.
O ilustre brasileiro Jornalista Barbosa Lima Sobrinho já definia que no Brasil só existiam dois partidos políticos. O dos heróis, representados por Tiradentes e o dos seguidores do traidor Joaquim Silvério dos Reis. Analisando friamente, se isto é possível, a iminente perda de mais da metade do território nacional, representada, de início, pela demarcação irresponsável de vastas áreas do Brasil para indígenas (agora já criaram também os “quilombolas”), por “coincidência” justamente onde já estão mapeadas e conhecidas vastas riquezas e recursos naturais, que, no decorrer do tempo serão arrancadas do nosso país, sob qualquer pretexto, algumas reflexões se fazem necessárias.
Qual o país do mundo que, por “vontade própria”, sem o disparo de um tiro sequer, abre mão de um milímetro do seu território sem resistência armada? Em que lugar se escondem as autoridades (ir)responsáveis, por omissão, covardia, cumplicidade, leniência  ou por outro motivo qualquer, que não reagem contra o crime de lesa-pátria a ser perpetrado? Onde está o povo brasileiro que assiste passivamente, anestesiado, amorfo, sem protesto à perda de recursos naturais que podem transformar o país em uma das maiores potências do mundo, propiciando uma elevada qualidade de vida aos seus cidadãos? Será que o Brasil não fabrica mais Homens de verdade?

Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 24.08.11-MM).



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Goiaba - O Grande Gênio do Brasil


Quatro ministros caíram em menos de oito meses de governo Dilma. Se considerarmos que Luiz Sérgio deixou a coordenação política para não fazer borra nenhuma na pesca, são cinco, três deles porque não conseguiram explicar o inexplicável no terreno ético: Antônio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Wagner Rossi (Agricultura). Nelson Jobim (Defesa) foi demitido porque falou demais. As demissões se deram de junho pra cá, à média, portanto, de mais de uma por mês. São os sintomas. Afinal, qual é a doença que acomete a política brasileira? Chama-se Luiz Inácio Lula da Silva, o homem que hoje atua de modo claro, desabrido e insofismável para desestabilizar o governo da presidente Dilma Rousseff, sua criatura eleitoral.
Esse modelo de governo necrosado, que recende a carniça, não chega a ser uma criação genuína de Lula. Ele não cria nada. Mas é o sistema por ele reciclado, submetido ao aggiornamento petista. Este senhor é hoje o maior reacionário da política brasileira. De fato, é o maior de todos os tempos: nunca antes na história destepaiz um líder do seu porte — e os eleitores quiseram assim; não há muito o que fazer a respeito — atuou de forma tão determinada, tão clara, tão explícita para que o Brasil andasse para trás, desse marcha a ré nas conquistas do republicanismo, voltasse ao tempo da aristocracia dos inimputáveis. Enquanto Lula for uma figura relevante da política brasileira, estaremos condenados ao atraso.
O governo herdado por Dilma é aquele que seu antecessor construiu. Aqui, é preciso fazer um pouco de história.
No modelo saído da Constituição de 1988, o presidente precisa do Congresso para governar. Se o tem nas mãos, consegue transformar banditismo em virtude, como prova o mensalão. É impressionante que Lula tenha saído incólume daquela bandalheira — e reeleito! Há diversas razões que explicam o fenômeno, muitas delas já conhecidas. O apoio do Congresso foi vital — além da sem-vergonhice docemente compartilhada por quem votou nele. Não dá para livrar os eleitores de suas responsabilidades.
Fernando Henrique Cardoso governou com boa parte das forças que acabaram migrando para o lulo-petismo — o PMDB inclusive. Surgiram, sim, denúncias de corrupção. Não foi certamente um governo só com vestais. Mas era uma gestão com alguns propósitos, boa parte deles cumprida. Era preciso consolidar as conquistas do Plano Real, promover privatizações essenciais à modernização do país, tirar o bolor da legislação que impedia investimentos, criar bases efetivas para a rede de proteção social. FHC percebeu desde logo que essa agenda não se cumpriria com um alinhamento do PSDB à esquerda. E foi buscar, então, o PFL, o que foi considerado pelos “progressistas” do Complexo Pucusp um crime de lesa moralidade. Em boa parte da imprensa, a reação não foi diferente. Falava-se da “rendição” do intelectual marxixta — o que FHC nunca foi, diga-se — ao patrimonialismo. Um “patrimonialismo” que privatizava estatais… Tenha paciência!
FHC venceu eleição e reeleição no primeiro turno e implementou a sua agenda, debaixo do porrete petista. Teve, sim, de fazer, muitas vezes, o jogo disso que se chama “fisiologia”. O modelo saído da Constituição de 1988, reitero, induz esse sistema de loteamento de cargos. O estado brasileiro, infelizmente, é gigantesco. Quanto mais cargos há a ocupar, pior para a ética, a moral e os bons costumes. Mas, repito, o governo tinha um centro e uma agenda das mais complexas.
Lula surfou no bom momento da economia mundial, manteve os fundamentos herdados do seu antecessor — é faroleiro e assumidamente bravateiro, mas não é burro — e foi muito saudado por jogar no lixo o programa econômico do PT (até eu o saúdo por isso; sempre que algo do petismo vai para o lixo, é um dever moral aplaudir). Procedam a uma pesquisa: tentem encontrar um só avanço estrutural que tenha saído de sua mente divinal; tentem apontar uma só conquista de fundo, que tenha contribuído para modernizar as relações políticas no país; tentem divisar um só elemento que caracterize uma modernização institucional.
Nada!
Ao contrário. Lula fez o Brasil marchar para trás algumas décadas nos usos e costumes da política e atuou de maneira pertinaz para engordar ainda mais o balofo estado brasileiro, o que lhe facultou as condições para elevar a altitudes jamais atingidas o clientelismo, o fisiologismo, a estado-dependência. E aqui é preciso temperar a história com características da personagem,
Déficit de credibilidadeLula e seu partido chegaram ao poder em 2002 com um déficit imenso de credibilidade. Muita gente pensava que eles próprios acreditavam nas besteiras que diziam sobre economia. Daí a especulação enlouquecida na reta final da eleição e no começo de 2003. O modelo, insisto, requer uma base grande no Congresso. E Lula, por intermédio de José Dirceu, foi às compras. A relação do PT com os outros partidos passou a sere mais ou menos aquela que existe no mercado de juros: se o risco oferecido pelo tomador do empréstimo é alto, a taxa sobe; se é baixo, desce. Os petistas eram considerados elementos um tanto tóxicos. Eles haviam se esforçado durante anos para convencer disso seus adversários. Logo, os candidatos à adesão levaram o preço às alturas.
Lula aceitou lotear o governo como nenhum outro havia feito antes dele. Os ministérios eram oferecidos de porteira fechada — prática que continuou e se exacerbou no segundo mandato; nesse caso, já não era déficit de credibilidade, não. Lula, o sindicalista, que fazia discurso radical para as massas e enchia a cara de uísque com a turma da Fiesp, viu-se feliz como pinto no lixo quando passou a ser o doador das benesses oficiais. Ele se encontrou. Descobriu seu elemento. Gostava mesmo era daquilo. E não foi só com os políticos, não!
Parte importante do empresariado e do mercado financeiro viu nele o lampejo do gênio. Com ele, sim, era fácil negociar, dizia-se a pregas largas, não com aquele sociólogo metido… Com Lula, tudo podia, tudo era permitido, tudo era precificável. Políticos e empresários se surpreenderam coma a facilidade com que ele fazia concessões. Não! Nada de tentar baixar carga tributária, por exemplo. O modelo consolidado pelo PT é outro: é o dos incentivos a setores escolhidos, o dos empréstimos subsidiados a rodo, o da escolha de “vencedores”. Lula não formava a sua clientela apenas com os miseráveis do Bolsa Família (que ele não criou;  só lhe seu viés politiqueiro). Os tubarões também passaram a ser clientes do lulo-petismo. Tinha bolsa pra todo mundo.
O grande gênioSurfando num momento formidável da economia mundial, Lula pôde, então, se dedicar à sua obra: revitalizar o clientelismo; profissionalizar o aparelhamento do estado; comprar apoios loteando ministérios, estatais e autarquias. Mas para fazer qual governo mesmo? Para deixar qual herança de fundo, destinada às gerações futuras? O homem transformou-se num quase mito agredindo alguns dos fundamentos do republicanismo, que foram duramente construídos ao longo dos oito anos de seu antecessor. Lula avançou contra a herança bendita de FHC para deixar uma herança maldita a seus sucessores e a várias gerações de brasileiros. Nessas horas, os petralhas sempre entram para provocar: “Ah, mas só uma minoria acha isso; o povão apóia”. E daí? “Povões” já endossaram gente até mais nefasta do que Lula história afora.
Essa gente asquerosa que se demite ou é demitida e faz esses discursos patéticos, em que sugerem que só estão deixando seus cargos porque pautados pela mais estrita decência e por uma competência inquestionável, é expressão do modo lulista de governar. Eu, pessoalmente, ainda não estou convencido de que estamos diante da evidência da incompatibilidade de Dilma com esse padrão moral. Afinal, ela era a “gerente” do governo anterior, certo? Mas estou plenamente convencido de que ela não tem a devida destreza par comandar isso que se transformou NUMA VERDADEIRA MÁQUINA CRIMINOSA de gestão do estado.
A rataiada com a qual Lula governou o país durante oito anos tinha certo receio dele, de sua popularidade — até as oposições evidenciaram esse temor mais de uma vez —, mas não reverencia Dilma. Para se associar, mais uma vez, ao PT, o PMDB, por exemplo, exigiu participar efetivamente do governo, e isso quer dizer liberdade para executar a “sua” política nos ministérios. O mesmo se diga dos demais partidos. A infraestrutura já foi à breca há muito tempo, mas o país que se dane. Os “aliados” têm de cuidar dos seus interesses porque assim combinaram com Lula.
Em 2010, o prêmio exigido para a  adesão foi alto não porque o PT padecesse daquele déficit de credibilidade de 2002. A candidata é que se mostrava difícil. A costura da aliança, por isso, elevou o preço de novo. A tal “base” está revoltada porque o modelo de Lula não comporta a ingerência do poder central nos feudos dominados por partidos. Afinal, quem Dilma pensa que é? O acordo não foi feito com ela. Os patriotas se dizem, sem qualquer constrangimento, traídos. “Lula pediu para a gente apoiar essa mulher, e agora ela acha que pode se meter no nosso quintal?” Eles se consideram credores da presidente e acham que o governo os trata como devedores.
NostalgiaEles todos estão com saudade de Lula. Querem retomar a tradição. Consideram que roubar dinheiro público é uma paga natural pelo apoio, é parte das regras do jogo. Não deploram em Dilma a sua falta de projeto, de norte, de rumo. Estão inconformados é com o que a “falta de apoio” do governo contra esta maldita imprensa, que insiste em apontar irregularidades. Cadê o Apedeuta para pedir o controle dos meios de comunicação? Cadê o Franklin Martins para articular a “resistência”? Até o secretário de Imprensa do Planalto parece cobrar um “confronto” com a “mídia”. Eles querem Lula. E Lula quer de volta o lugar que acha que lhe pertence.
Encerro voltando aos tais intelectuais e àquela parte do jornalismo que ajudou a fundar o quase-mito Lula. Quando FHC fez a coligação com o PFL, falaram em crime de lesa democracia. Quando Lula se juntou à escória mais asquerosa da política, saudaram o seu pragmatismo. O pragmatismo que transformou a cleptocracia numa categoria progressista de pensamento.
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Isençao do IRPF para os que já possuam mais de 60 anos!


Comissão de assuntos sociais do senado aprovou ontem proposta que prevê a isenção do pagamento de imposto de renda pessoa física (IRPF) por aposentados e pensionistas com mais de 60 anos.
O projeto segue agora para a comissão de assuntos econômicos do senado e, caso aprovado, vai para a câmara dos deputados. Depois o projeto fica aguardando apenas a decisão da presidente Dilma Roussef.
De autoria da senadora Ana Amélia (pp-rs), o projeto quer minimizar a perda monetária dos aposentados e pensionistas, de acordo com informações da agência senado. O relator do projeto, o senador João Vicente Claudino (ptb-pi), diz em seu parecer que está convicto da validade e relevância dessas mudanças na legislação do IRPF.


Os aposentados e pensionistas com mais de 65 anos já recebem tratamento tributário diferenciado, com pagamento de uma carga menor de impostos.

Quem quiser manifestar apoio à senadora o e-mail dela é:  ana.amelia@senadora.gov.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ação Judicial da Pensão Militar

Parte I

O caso é o seguinte: O Jair Bolsonaro me recebeu hoje, no Gabinete do Filho dele, na Assembléia Legislativa do Rio, para conversarmos sobre aquela Ação Judicial que você havia me falado e, como eu imaginava, o negócio é uma tremenda furada. Alguns militares (lamentavelmente, muitos), ingressaram com a Ação e estão baseados em uma Sentença Transitada em Julgado no Supremo, que legitimou o pleito de um Sargento da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, coisa totalmente diferente, pois eles são regidos por Leis do Estado de Minas e não são, como nós, as chamadas carreiras tipicas de Estado. O problema é que o Jair Bolsonaro já foi alertado por políticos ligados a ele, que o Governo do PT está doido para que o Supremo entenda que os militares tem direito ao requerido, pois isto será o suficiente para que sejamos tirados do enquadramento em carreira tipica de Estado e jogados na vala comum do INSS.
Os militares descontam sobre o total, pois nas carreira de Estado não há o limite de isenção. Uma decisão do Supremo neste sentido (e o STF é todo manipulado pelo PT, vide o caso Cesari Batisti) pode servir como justificativa para o governo nos lançar, outra vez, na condição de Funcionários Públicos comuns.
O Bolsonaro está sendo procurado por alguns Advogados e os orientando do risco, mas, lamentavelmente, a maioria, ou por desconhecimento ou por má fé, estão visando apenas as custas de, em média, R$ 800,00 por cada autor. Um Advogado que consiga 100 militares (e entre nós isto não é muito difícil) vai embolsar, de cara, R$ 80.000,00, mais 10% sobre a Ação como um todo. Ora, após meter "oitentinha" no bolso, é só dizer que o Supremo não deu provimento a Ação, expondo os militares ao risco do Supremo dar provimento e, a partir daí, o PT acabar de vez com a nossa carreira.
 
Portanto, apesar de para mim, na condição de Advogado, ser um excelente negócio, não vou entrar nessa furada, tanto pelo risco, quanto pela ética, e não recomendo que alguém o faça. 
 
Forte abraço.
JOAQUIM RAIMUNDO FAGUNDES FLORES 

Parte II
 
PESSOAL, 
 
Repasso o e-mail que recebi, com a intenção de prestar um serviço a classe dos militares.
Penso que, divulgando o entendimento de outros profissionais, honestos e conscientes, podemos evitar prejuízos futuros irremediáveis a categoria dos militares.
Ações judiciais  que propõe reduzir o desconto da pensão militar (7,5%)  ao teto da Previdência Social, trazem ganhos somente aos advogados; vocês militares,  terão um brutal prejuízo.
Pessoal,  ação  é  pegadinha:  A ação  busca a  restituição   do que foi “cobrado a mais” e a baixar a contribuição. 
Ora, acenam  com um dinheiro a  mais no bolso e  diminuir o desconto no contra cheque, que já tá minguado.
Claro que todo mundo quer.
Mas, QUAL MILITAR GOSTARIA DE RECEBER O TETO DO INSS?
Porque por óbvio, que para ter o "beneficio" da tabela de desconto do INSS, vai ter que receber pelo INSS. Isso advogado sem escrúpulos não conta.
Agradeço ao Cap. Elemar (SIP/3),  pela divulgação do e-mail do colega advogado, que conscientemente  e  de forma clara, busca proteger  a  classe de um  dano irreparável que se avizinha pelas mãos de advogados inescrupulosos.
Amigos, divulguem a seus amigos militares, para que não ajuízem este tipo de ação. Isso é um engodo que estão 'vendendo' e a conta final será paga PELOS MILICOS  mais uma vez.
 
ABRAÇOS,  
LUCIANE GERHARDT   
OAB/RS 76052

sábado, 13 de agosto de 2011

Brasileiro reclama de quê?

 Reclamando do Lula? Do Serra? Da Dilma? Do Arruda? Do Sarney? Do Collor? Do Renan? Do Palocci?  Do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos políticos distritais de Brasilia? Do Jucá? Do Kassab? Dos mais 300 picaretas do Congresso? 

Brasileiro reclama de quê?

O Brasileiro é assim:
A- Coloca nome em trabalho que não fez.
B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.


1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.

7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

8. - Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.

9. - Viola a lei do silêncio.

10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

11. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.

13. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

14. - Faz 
"gato " de luz, de água e de tv a cabo.

15. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.

17. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

18. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.

19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

20. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

21.. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

22. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são piratas.

23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

24. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

26. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.

28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

30. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

31. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos....

Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra  das passagens aéreas...


Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!